O início do Escotismo em Minas é marcado por muitas novidades que se transformaram com o tempo.
No dia 23 de dezembro de 1914, por iniciativa do Professor Olympio de Araújo e sob o comando técnico de Alípio Dias, era fundado o primeiro grupo Escoteiro do Estado de Minas Gerais, na cidade de Rio Novo, denominado “Grêmio de Bandeirantes Mineiros”.
Esta primeira unidade escoteira, funcionava nas instalações do recém inaugurado “Tiro de Guerra 109” sob a direção do Tenente Alípio Dias, primeiro chefe de grupo mineiro.
Olympio de Araújo, estimulado através de cartas de Dona Jerônima Mesquita, brasileira radicada em Paris, resolveu aceitar o desafio de implantar na cidade e no estado, a primeira unidade escoteira. Alípio Dias se torna o primeiro chefe de Grupo dentro do estado.
Também sob a influência do professor Olympio de Araújo e com a adesão da sociedade, intelectuais e de inúmeros colaboradores da comunidade, no dia 15 de junho de 1915, é fundado o “Grêmio de Bandeirantes de Juiz de Fora”. A unidade foi instalada nas dependências do Tiro de Guerra “Afonso Pena”, de número 17, situado na Rua Santo Antônio, em Juiz de Fora.
A primeira diretoria do Grêmio em Juiz de Fora, era composta dos seguintes membros..:
Presidente – Dr. Benjamim Colucci
Vice-Presidente – Dr. Eduardo de Menezes
1o. Secretário – Mário Mattos
2o. Secretário – Antônio Luiz Bessa
Tesoureiro – Sinval Americano
Procurador – Pedro Magaldi
Orador – José Carlos Montreuil
Conselho Fiscal
Lindolpho Gomes
Dr. Tito Ribeiro e
Coronel Albino Esteves
Presidente honorário.. Dr. João Penido
Os primeiros sócios Beneméritos foram…
Dr. Delfim Moreira
Francisco Augusto Pinto de Moura
Eduardo de Menezes
Bráz Bernardino e
Major Olympio de Araújo
Em 23 de julho de 1927, por iniciativa do governo do estado e com o apoio de todos os envolvidos no Escotismo Mineiro e com a fusão do Ginásio Mineiro com o grupo de Escoteiros Populares, deu-se a criação da AME – Associação Mineira de Escotismo, cuja principal atribuição era a formação de chefes Escoteiros e direção do chefe Antônio Pereira da Silva.
A AME foi inicialmente composta das Associações que funcionavam nos grupos escolares, Rio Branco, Francisco Sales, Pedro II, Henrique Diniz, Silviano Brandão, Olegário Maciel, Assis das Chagas, Afonso Penna, Caetano Azeredo, Cesário Alvim, Lúcio dos Santos, Barão de Macaúbas, Bernardo Monteiro e por último o novo Guia Lopes.
Ao mesmo tempo, fundava-se novas tropas escoteiras em Barbacena, Juiz de Fora, Palmyra, Conselheiro Lafayete, Oliveira Fortes, São João Del Rey e Montes Claros.
Em 23 de fevereiro de 1928, o chefe Azambuja Neves, transformou a Associação em Federação Mineira de Escoteiros, filiando-a à UEB – União dos Escoteiros do Brasil. O primeiro presidente da Federação coube ao Dr. Marques Lisboa, que exerceu a função até 30 de junho de 1933, quando foi eleito o Dr. Geminiano Alves Pereira.
Em 13 de julho de 1934, assumia o novo presidente eleito Dr. Francisco Floriano de Paula, que foi reeleito em julho do ano de 1936.
Em 9 de junho de 1937, Floriano de Paula renuncia ao cargo de presidente, tendo seu vice, o professor Oscar Guimarães tendo assumido o posto de presidente, que em 4 de agosto de 1937 promoveu novas eleições para que assumisse o capitão Moacir Toscano. Em dezembro de 1937, capitão Toscano foi transferido para o Rio de Janeiro, deixando o cargo para o padre Vicente Borges.
Em setembro de 1938, Padre Vicente apresenta sua renúncia passando o cargo para o capitão da Força Pública Lélio Augusto Fernandes da Graça
No dia 21 de outubro de 1928, é criada a FME – Federação Mineira de Escotismo, na cidade de Belo Horizonte com o objetivo de congregar todas as Associações do estado. Em 23 de fevereiro de 1928, o chefe Azambuja Neves, transformou a Associação em Federação Mineira de Escoteiros, filiando-a à UEB – União dos Escoteiros do Brasil.
O primeiro presidente da Federação coube ao Dr. Marques Lisboa, que exerceu a função até 30 de junho de 1933, quando foi eleito o Dr. Geminiano Alves Pereira.
Em 13 de julho de 1934, assumia o novo presidente eleito Dr. Francisco Floriano de Paula, que foi reeleito em julho do ano de 1936.
Em 9 de junho de 1937, Floriano de Paula renuncia ao cargo de presidente, tendo seu vice, o professor Oscar Guimarães tendo assumido o posto de presidente, que em 4 de agosto de 1937 promoveu novas eleições para que assumisse o capitão Moacir Toscano. Em dezembro de 1937, capitão Toscano foi transferido para o Rio de Janeiro, deixando o cargo para o padre Vicente Borges.
Em setembro de 1938, Padre Vicente apresenta sua renúncia passando o cargo para o capitão da Força Pública Lélio Augusto Fernandes da Graça
Fundada em Belo Horizonte, no dia 31 de maio de 1926