Contar a história é preservar e manter uma instituição ao longo do tempo, permitindo que a posteridade conheça detalhes de todo o passado. As histórias aqui contadas, foram extraídas de matérias jornalísticas, revistas, depoimentos de velhos lobos e vasto material de colecionadores.
O Movimento Escoteiro foi fundado em 1907 pelo militar inglês Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, na Inglaterra. Baden-Powell aproveitou os elementos positivos de camaradagem, iniciativa, coragem e autodisciplina presentes na sua vida militar, bem como técnicas que seriam úteis no desenvolvimento dos jovens para criar um novo movimento educacional.
A partir de saberes e habilidades que aprendeu enquanto esteve na Índia e na África, ele escreveu, em 1899, um livro chamado “Ajudas à Exploração Militar” (Aids To Scouting), que continha informações sobre seguir pistas, exploração e técnicas que se referiam à vida em campo. O sucesso foi tanto que os jovens ingleses usaram para se divertir e viver novas aventuras.
Percebendo o enorme interesse dos jovens em aprender e replicar as técnicas citadas no livro, Baden-Powell empenhou-se em adaptá-lo para ser utilizado pelas escolas britânicas. E foi assim, reunindo as experiências e as atividades ao ar livre que criou um estilo de vida que passou a ser utilizado na educação e formação dos jovens: o Escotismo. (Fonte. “Site escoteiro www.escoteiros.org.br”)
De retorno ao Brasil, os militares da Marinha brasileira embarcados no Encouraçado Minas Gerais, trouxeram consigo uniformes escoteiros ingleses no valor de trinta libras esterlinas, chegando ao Rio de Janeiro em 17 de abril de 1910.
No dia 14 de junho do mesmo ano, na casa número 13 da Rua do Chichorro no Catumbi, Rio de Janeiro, reuniram-se, formalmente, todos interessados pelo Escotismo.
Naquele local foi oficialmente fundado o Centro de Boys Scouts do Brasil. O evento foi informado aos jornais, os quais publicaram a carta recebida da Comissão Diretora.
A correspondência enviada começava nos seguintes termos: À imprensa desta capital, brilhante e poderoso fator de progresso, campeã de todas as idéias nobres, vem o Centro de Boys Scouts do Brasil, solicitar o auxílio de sua boa vontade, o esteio de que necessita para que em todos os lares brasileiros penetre o conhecimento do quanto à Pátria pode ser útil a instrução dos Boys Scouts.
E assim, iniciava-se a brilhante trajetória da atual UEB – União dos Escoteiros do Brasil, instituição mais premiada no serviço voluntário de apoio a juventude brasileira.
Foi neste ano que o professor Olympio Araújo iniciou suas articulações para a fundação do primeiro grupo Escoteiro em Rio Novo e, por conseguinte, no estado de Minas Gerais.
Aos 29 de novembro de 1914, era criada a ABE- Associação Brasileira de Escoteiros, dando inicio, formalmente às atividades do Escotismo em todo o País. Seu primeiro Vice-Presidente foi Washington Luiz, que mais tarde ocupou os cargos de prefeito e governador de São Paulo e presidente da república.
Neste ano, Minas Gerais já recebia a influência de notáveis da sociedade, Intelectuais, professores, religiosos, militares e outros. O objetivo era a formação de “batalhões de Escoteiros” na capital e em todo o estado.
Rio Novo, como a grande maioria dos municípios mais antigos da Zona da Mata Mineira, surgiu da ação dos desbravadores do território, que se infiltravam pelo interior da Província das Minas Gerais à procura de riquezas minerais ou de terras para lavoura.
Aquela cidade exerceu grande influência na criação e desenvolvimento de diversos municípios da Zona da Mata, como sede de uma das 25 comarcas em que foi dividida a Província de Minas Gerais, em 1870, com jurisdição sobre os municípios de Leopoldina, Pomba, Mar de Espanha e São João Nepomuceno.
Por aquelas paragens, fixaram residência, os notáveis que, em meio a uma grande comunidade, exerciam as mais diversas funções intelectuais, fazendo com que aquele centro recebesse as atenções de todo os estados brasileiros.
E foi assim que, por meio de inúmeros contatos com o exterior, chegou a notícia de um grande movimento juvenil, criado na Inglaterra, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento dos jovens na conquista de todos os seus potenciais físicos, intelectuais, emocionais, sociais e espirituais como indivíduos, como cidadãos responsáveis e como membros de suas comunidades locais, nacionais e internacionais.
Percebendo os inúmeros benefícios oferecidos aos jovens através de um projeto de educação não-formal, que se propõe a contribuir com a educação integral e com o permanente desenvolvimento dos jovens, complementando o esforço da família, da escola e de outras instituições , surge a figura do professor Olympio Rodrigues de Araújo, que além de professor, era diretor do grupo escolar de Rio Novo, que atualmente leva seu nome, escritor e poeta (membro fundador da Academia Mineira de Letras), major da Guarda Nacional, Jornalista e conferencista, membro de destaque de sua comunidade e tendo sido deputado estadual por um mandato.
Foi naquela ocasião em que os intelectuais formavam uma rede de correspondentes, nacionais e internacionais, permutando entre si idéias e estímulos de interesse cultural.
Professor Olympio, nos idos de 1913 já enaltecia os comentários, de beneméritos compatriotas residentes em Paris, relacionados ao Escotismo no Mundo. Com acesso a um sugestivo prospecto, lindamente ilustrado, que lhe chegara às mãos, onde descreviam, um resumido histórico da instituição, seus nobres e elevados fins, o código dos “Boys Scouts”, seu respectivo juramento e um grande apelo para que brasileiros se lançassem na criação de “Grêmios Scouts” por todo o país. O prospecto lhe fora remetido por dona Jerônima Mesquita, de tradicional família brasileira, filha da Baronesa de Bonfim, que na época se encontrava em Paris. Esta brilhante senhora, se tornaria por volta dos idos de 1919, a fundadora do Bandeirantismo no Brasil.
A partir de então, o jornalista Olympio, ao escrever em suas colunas no “Jornal do Comércio”, percebendo que a reação brasileira não repercutiu como esperado e, então, por sua iniciativa, em palestra na sua comunidade, reunindo-se com jovens e prestimosos conterrâneos, surgiu a ideia de criar na cidade o primeiro grêmio do estado, com a denominação de “Bandeirantes”.
Foi assim que, em 23 de dezembro de 1914, surgia na cidade de Rio Novo, o Grêmio dos Bandeirantes Mineiros, sob a influência do professor Olympio Rodrigues de Araújo, a primeira unidade escoteira do estado, sob a direção do tenente Alípio Dias, primeiro chefe de grupo mineiro que se tem conhecimento.
Era a motivação que se esperava para despertar o interesse de Juiz de Fora, na iniciativa de Rio Novo. O primeiro Grêmio de Bandeirantes em Minas Gerais provocou um grande rebuliço na capital, em todo o estado e ainda no Rio de Janeiro, impressionando pessoas de destaque social e político. Os jornais publicavam artigos de propaganda e, entre os envolvidos, correspondências eram encaminhadas a todos os cantos para dar a boa notícia. O sucesso era muito positivo. Os apelos de ampliação por novos grêmios chegavam a muitos destinatários.
Assim, um grupo de intelectuais, inspirados pelo sentimento de patriotismo, decidiram buscar os detalhes e iniciaram uma grande campanha para criarem na cidade, o que seria o segundo grêmio no estado.
Entre os interessados, reuniam-se Lindolpho Gomes, Antônio Luiz de Bessa, José Carlos Montreuil, Pedro Magaldi, Antônio Gomes, Dr. Oscar Corrêa e outros.
No mês de abril de 2015, aconteceu em Rio Novo uma grande solenidade com o envolvimento de toda a comunidade, os associados e os jovens do Grêmio dos Bandeirantes de Rio Novo, provocando grande entusiasmo. Na atividade constava um grande desfile pelas ruas da cidade, hasteamento do pavilhão nacional, discursos diversos, incluindo o do jovem Jarbas de Lery Santos. A atividade foi estampada amplamente em diversos jornais da cidade, do estado e Rio de Janeiro, mostrando a importância do movimento criado no estado.
A partir desta atividade, os interessados da cidade de Juiz de Fora já começaram a articular suas ações para que fosse criado o Grêmio de Bandeirantes de Juiz de Fora. Foi da iniciativa do jovem de 19 anos Pedro Mendes, a sugestão para a composição da primeira diretoria do grêmio a ser fundado.
Presidente – Benjamin Colucci
Vice-Presidente – Dr. Eduardo Menezes
Primeiro Secretário – Mário Mattos
Segundo Secretário – Antônio Luiz Bessa
Tesoureiro – Sinval Americano
Primeiro Procurador – Pedro Magaldi
Orador – José Carlos Montreuil
Conselho Fiscal – Lindolpho Gomes
Dr. Tito Ribeiro
Coronel Albino Esteves (Coronel da Guarda Nacional)
Presidente Honorário – Dr. João Penido
Sócios Beneméritos – Dr. Delfim Moreira – Francisco Augusto Pinto de Moura – Eduardo Menezes – Bráz Bernardino e Olympio de Araújo
Sócio Honorário – Dr. Pandiá Calógeras (Ministro da Agricultura)
A sessão foi muito concorrida, presidida pelo Dr. Bráz Bernardino Loureiro Tavares, representando o Dr, Delfim Moreira, então presidente do Estado de Minas Gerais. Diversos oradores, dentre eles Olympio de Araújo, não se continham em enaltecer a iniciativa, conclamando a todos que se dispusessem a continuar na cruzada criativa.
Em 22 de junho de 1915, a edição do “Diário Mercantil” número 1044, estampava em sua primeira página, a instalação do “Grêmio de Bandeirantes” de Juiz de Fora.
As reuniões dos jovens aconteciam nas dependências do Tiro de Guerra de número 17, instalado na Rua Santo Antônio, em Juiz de Fora.
Compuseram a mesa de trabalhos o Sr. Lindolpho Gomes, representante do Dr. Oscar Vidal, presidente da Câmara; Dr. Eduardo de Menezes; Dr. Benjamim Collucci, representante do “Tiro de Guerra Afonso Pena; José Carlos Montreull e Major Olympio de Araújo, presidente do “Grêmio de Bandeirante Mineiro” de Rio Novo MG.
Como iniciativa de incentivo a causa, o deputado João Penido, ofereceu 100 exemplares do “Manual do Escoteiro” importado, versão utilizada em Portugal. Os uniformes utilizados eram confeccionados pela esposa do Tenente Alípio Dias do Grêmio dos Bandeirantes de Rio Novo, senhora Alice Vasconcelos Dias.
Mas o brilhantismo destra obra durou até o ano de 1916 quando todos os movimentos cessaram. A partir de então, começava uma nova iniciativa, através do poeta Olavo Bilac que, em sua campanha patriótica, iniciaria uma grande mobilização nacional sobre o tema.
Neste mesmo ano, a cidade de Uberaba funda a sua Associação de Escoteiros, em 1 de agosto de 1915, estando à frente da iniciativa o Dr. Hildebrando Pontes.(Fonte – O Pharol – Ano L Edição 180)
O Movimento Escoteiro iniciava sua trajetória com uma efervescência sem precedentes.
Poetas, literatos, militares, políticos além de toda a sociedade que se uniu em torno deste grande objetivo. Foi no dia 21 de julho de 1916, que o grande poeta e grande entusiasta do movimento, Olavo Bilac, escrevia a seu amigo, o também poeta Mendes de Oliveira, uma carta, cujo teor, na íntegra, transcrevo abaixo.:
“Rio de Janeiro, 21 de julho de 1916, 35, Rua Barão de Itambi, Botafogo.
Meu caro Poeta, Venho lembrar e pedir á sua formosa alma de poeta e de brasileiro este grande serviço: a creação em Minas, de batalhões de escoteiros. Em S. Paulo, já temos 8.000 escoteiros; só Rio Grande do Sul, 2.000; na Bahia, no Paraná, em Pernambuco, em Santa Catarina a organização já foi encetada.
A terra de Minas, que foi feita pelos bandeirantes do século XVII, deve dar um contingente admirável á legião dos novos bandeirantes do Brasil futuro. Com seu coração, com a sua lyra, com a sua pena, levante ahí a idéa, sustente-a e realize-a! Fale ao Aurélio Pires, ao Alphonsus, aos belos rapazes d’”A Vida de Minas”; escreva aos seus amigos da imprensa e das letras de Juiz de Fóra, de S. João d’El Rey, de todo estado, – e seja o apóstolo da fundação dos batalhões dos pequenos heróes de Baden-Powell na Terra de Tiradentes!
Acolha e nutra no seu espírito este sonho, que alimento: daqui a 6 annos celebraremos o centenário da Independência do Brasil… – imagine este espetáculo: a parada de cem mil escoteiros brasileiros de todos os estados, no Rio, em 7 de setembro de 1922 !
Quem desde já lhe agradece o esplêndido serviço não sou eu: é o Brasil. Abraços de seu admirador amigo. – Olavo Bilac”.
“Esta carta foi transcrita na edição de número 1486 do “Diário Mercantil” da cidade de Juiz de Fora, no dia 28 de julho de 1916”
O Professor Olympio de Araújo, grande incentivador do Escotismo no Brasil, mantinha uma coluna diária , denominada, Escotismo, no jornal “Diário Mercantil” de Juiz de Fora, onde apresentava a tradução para o português, dos livros editados por Baden-Powell.
Em 6 de agosto de 1916, o “Diário Mercantil” em sua edição no. 1494, na coluna do professor Olympio de Araújo, publicava a carta do
poeta Franklin de Almeida Magalhães, grande defensor da instalação do Escotismo no Brasil e em Minas Gerais, carta esta, destinada ao editor do Jornal, jornalista Antônio Luiz Bessa, pedindo divulgação e grande empenho para a instalação de unidades escoteiras nas cidades de Juiz de Fora e São João Del Rey, cujo texto segue abaixo.
“ Meu caro Bessa :
Como intelectual, que se preza,
já com certeza leste a carta que Olavo Bilac escreveu ao Mendes de Oliveira,
concitando-o a trabalhar para a creação, em Minas, de batalhões de escoteiros.”
Olavo Bilac, no dia 26 de agosto de 1916, na Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte, proferiu discurso enaltecendo o valor do Escotismo nacional, concitando a todos para que promovessem este movimento juvenil. “Um movimento de heroicultura de Baden-Powell”
Também em noticiário do dia 26 de março de 1916, o jornal “O Pharol” de Juiz de Fora, edição 73 Ano 51, publicava que recebia em sua redação, o “Grupo dos Escoteiros do Grambery”, uma Associação recem fundada na cidade, que tinha sob sua presidência o Revmo. Chas, A. Long, presidente atual do Grambery. Esta nota está sendo mais profundamente pesquisada para averiguar a real data de fundação daquela unidade.
Primeiro Grupo Escoteiro em Belo Horizonte surgiu da iniciativa do Professor Antônio Pereira da Silva, que lecionava no Ginásio Mineiro. Era conhecido como o chefe Antônio Pereira da Silva, o “Onça Pintada”, grande incentivador do Escotismo em todo o Estado de Minas e condutor das iniciativas do Governo do Estado em prol do Escotismo Mineiro. Fundou ainda a “Associação Guia Lopes”, que funcionou até os idos de 1947.
Aos 15 de novembro de 1917, o jornal “Correio da Manhã”, edição 06840 de 16 de novembro de 1917, anunciava a filiação da “Sociedade dos Escoteiros de Juiz de Fora” à Liga de Defesa Nacional, cuja diretoria era composta na ocasião por..: Presidente Honorário – Dr. João Penido; Presidente Efetivo – Dr. Benjamim Colucci; Vice-Presidente – Eduardo de Menezes; Secretários – Mário Mattos e Antônio Sinvel; Oradores – Lindolpho Gomes e José Carlos.
Ainda neste ano, no dia 21 de novembro de 1917, a “Liga Mineira pelos Aliados, na primeira grande guerra”, na figura de seu presidente Dr. Pedro Carlos da Silva, recebe correspondência do mais antigo clube de futebol da cidade de Juiz de Fora, o “Tupi Futebol Clube”, anunciando a formação do “Grupo dos Escoteiros do Tupi” e que a condução dos trabalhos para o referido grupo estava em andamento. Tal iniciativa pretendia prestar serviços de desenvolvimento físico aos futuros defensores de nossa terra. O presidente do clube, Paulo da Silva Oliveira, subscreve. Matéria publicada no jornal “O Pharol” em data de 23 de novembro de 1917. Nesta ocasião, os movimentos civicos deflagrada em razão da grande guerra, buscavam alternativas para se juntarem aos aliados.
Em 30 de maio de 1919, nascia no Brasil o Bandeirantismo
Entre os meses de agosto a outubro de 1923, o escoteiro Paulo Ximenes Cesar, de 15 anos, mineiro de Belo Horizonte, participou do Raid pedestre entre as cidades de Belo Horizonte – São Paulo – Niterói e de volta a Belo Horizonte. Foi uma longa jornada à pé, quando, no primeiro dia, percorreu 250 léguas e no segundo dia, 11 léguas. Foi recebido no palácio do governo, em São Paulo e pelo secretário do interior e justiça. Este feito foi publicado no mensário de agosto de 1923, “O Escoteiro”, publicado pela Associação Brasileira de Escoteiros de São Paulo.
No mês de agosto de 1923, o mensário “O Escotismo”, número VIII, Ano II, publicado pela Associação Brasileira de Escoteiros, publicava o seguinte.: “Confederação de Escoteiros”, “Sob número 188, está filiada à Associação Brasileira de Escoteiros, a Confederação Geral de Escoteiros dos Patronatos Agrícolas, desde 1º. de janeiro de 1922.
A Confederação dos Patronatos está directamente subordinada à Directoria do Serviço de Povoamento do Silo, de que é diretor geral, o dr. Dulphe Pinheiro Machado”. Para regularidade dos serviços e facilidade da correspondência, acaba de ser reorganizada a numeração dos núcleos de escoteiros dos Patronatos Agrícolas, do seguinte modo:
1º. “Pereira Lima” – Estação de Silva Xavier – E.F. Central do Brasil – Estado de Minas Gerais.
2º. “Visconde de Mauá” – Ouro Fino – Estado de Minas Gerais
3º. … São Paulo
4º. “Delphim Moreira” – Estação de Sylvestre Ferraz – Rede Sul Mineira – Estado de Minas Gerais
5º. … Santa Catarina
6º. “Wenceslau Bráz” – Caxambú – Estado de Minas Gerais
7º. … Rio Grande do Sul
8º. “Campos Salles” Estação de Passa Quatro – Rede Sul Mineira – Estado de Minas Gerais
9º. “Lindolpho Coimbra” – Muzambinho – Estado de Minas Gerais
10º. … Pernambuco
11º. “Casa dos Ottoni” – Serro – Estado de Minas Gerais 12º. … São Paulo
13º. … Paraná
14º. Parahyba do Norte
15º. … Rio Grande do Sul
16º. … São Paulo
17º. … Acre
18º. …Pernambuco
Em 4 de novembro de 1924, foi fundada a U.E.B – União dos Escoteiros do Brasil, mas a autonomia das federações constituídas nos estados foi mantida e preservada, pelas conquistas patrimoniais e culturais, entretanto, no ano de 1950, a esperada consolidação aconteceu, integrando todas as federações, passando ser a U.E.B, de fato, o único órgão representativo dos Escoteiros do Brasil.
Minas Gerais consolidou suas ações perante à U.E.B no ano de 1952.
Extintas as federações, surgiram então as modalidades Básica, Ar e Mar.
Ao lado, a primeira logo Flor de Lis adotada pela União dos Escoteiros do Brasil.
Empossado para o período de 1925 até 1928, o primeiro presidente da UEB, o mineiro de Santa Bárbara, Afonso Augusto Moreira Penna Junior. Setembro de 1925.
Na gestão de 1926 até 1930, do então presidente(governador) de Minas Gerais, Dr. Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, e por iniciativa de seu secretário de interior na pasta da educação, Sr. Francisco Luiz Campos, o estado, através dos grupos escolares mineiros, passou a incentivar o Escotismo em Minas, apoiando a formação de adultos e criando unidades escoteiras com apoio financeiro e propaganda. Era o governo de Minas tutelando o Movimento escoteiro através de sua reforma na educação, com novas práticas pedagógicas. Como forma de apoio, foi destinada verba de 100$000 (cem contos de réis) para a implantação e manutenção do Escotismo em Minas, sob o comando do chefe Antônio Pereira da Silva, que se tornou um executivo regional, viajando por todo o estado na criação de novas unidades.
Fundação da F.M.E – Federação Mineira de Escoteiros com o integral apoio do governo de Minas Gerais em 14 de julho de 1926.
30 de janeiro de 1926, o Gymnásio mineiro previa em seu regulamento, artigo 170, o seguinte.: “A cargo do professor de educação Physica
e sob a direção do reitor, que organizará instrucções adequadas será instituída no Gymnásio a escola de Escoteiros”. E em 30 de maio de 1930, foi criado o grupo escoteiro previsto no regulamento sob orientação do Professor de educação física, Antônio Pereira da Silva.
Em 30 de maio de 1926, era criado no Ginásio Mineiro o grupo previsto no regulamento do ginásio sob a orientação do professor Antônio Pereira da Silva que, na ocasião, era o professor de educação física.
Em 14 de julho de 1926, foi criada a Associação de Escoteiros do Gymnásio mineiro.
Em 25 de novembro de 1926, foi fundado, por iniciativa do chefe Pereira, o Grupo de Escoteiros Populares, independente do Ginásio Mineiro,um dos primeiros da era “estatal”.
O Governo do Estado de Minas Gerais cria a Associação Mineira de Escoteiros e introduz oficialmente o Escotismo nas escolas, como instituição extra-escolar (hoje chamada de educação não formal).
Com apoio e recomendação do Governo estadual de Minas, o Chefe Antonio Pereira da Silva, o “Onça Pintada”, viaja por todo estado de Minas, divulgando e criando novas Associações Escoteiras.
No dia 23 de abril de 1927, o professor Irineu Guimarães com o apoio integral do então diretor geral d’O Granbery Sr. Mister Walter Harvey Moore, fundaram o Grupo Escoteiro d’O Granbery e a cerimônia , ao ar livre, aconteceu no Parque Halfeld, com a participação da comunidade.
Todo apoio a entidade, foi oferecido pelo Chefe Escoteiro, Sr. Francisco Floriano de Paula, que veio do Rio de Janeiro para orientar a entidade na formação do grupo.
No mês de Julho de 1927 ocorreu a fusão da Associação Gymnásio Mineiro com o Grupo de Escoteiros populares, dando origem a A.M.E – Associação Mineira de Escoteiros e uma de suas atribuições era, a formação de chefes escoteiros. O Governo de Minas teve papel importante e significativo nesta fusão.
No dia 19 de julho de 1927 a UEB – União dos Escoteiros do Brasil nomeou o chefe Antônio Pereira da Silva, delegado da UEB em Minas Gerais por sua eficiente e digna ação em prol do Escotismo.
Em 21 de setembro de 1927, o governo de Minas publicou a lei no. 1003, que fixou a despesa e orçou a receita para o exercício de 1928, onde ficou garantido para o ano de 1928 a subvenção de 100:000$000 (cem contos de réis) destinado a patrocinar as despesas com equipamentos e investimentos nas tropas escoteiras do estado.
Chefe Antônio Pereira da Silva viaja por todo estado de Minas, divulgando e criando novas Associações Escoteiras, sempre com o apoio do Governo do Estado. No dia 7 de setembro de 1927, comemorando o primeiro aniversário de governo do então presidente do estado de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrade, o chefe Pereira tendo ampliado o efetivo escoteiro em toda Minas Gerais, por incentivo do próprio governo, reuniu mais de 4.000 escoteiros em desfile que aconteceu em Belo Horizonte.
O mineiro de Santa Barbara(MG), Affonso Penna Junior, participou no lançamento do periódico “Sempre Alerta”, cuja primeira edição foi lançada no dia 28 de setembro de 1927. Sua participação foi colaborativa, prenunciando sua efetiva ação em prol do escotismo mineiro. O informativo da UEB se denominava, inicialmente como “Alerta” e ainda se referia ao “Escoteirismo” em sua forma primitiva e seria distribuído no Brasil e diversos outros países membros.
Julho de 1927 ocorreu a fusão da Associação Gymnásio Mineiro com o Grupo de Escoteiros populares, dando origem a A.M.E – Associação Mineira de Escoteiros e uma de suas atribuições era, a formação de chefes escoteiros. O Governo de Minas teve papel importante e significativo nesta fusão.
28 de agosto de 1927 realiza-se em Belo Horizonte, na Praça da Liberdade, com a presença do presidente do estado, todos os secretários de estado, deputados, prefeito, militares, com a presença de 267 escoteiros onde 76 noviços fizeram suas promessa e 30 estrelas de tempo foram entregues.
Primeira grande Concentração dos Escoteiros Mineiros – 9 de setembro de 1927 em Belo Horizonte com a participação de Associações das cidades de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Curvelo, São João Del Rey, Palmyra (hoje Santos Dumont) Petrópolis-RJ e Rio de Janeiro. Presente a Diretoria da UEB-Nacional : Dr. Affonso Penna Jr. (Presidente da UEB e Ministro da Justiça), Guilherme Azambuja Neves (Escoteiro-Chefe do Brasil), David Mesquita de Barros (Secretário da UEB) e Gabriel Skinner.
Saindo de Barbacena até Belo Horizonte, os escoteiros Moacir Santos e Aristóteles Mendes, ambos de Barbacena, iniciaram uma grande caminhada a pé, saindo no dia 20 de novembro de 1927, chegando no dia 27 em BH. Ao chegarem, foram entrevistados pelo jornal “Correio Mineiro” onde relataram todos os detalhes da atividade.
22 de julho – É lançada a revista mensal ANAUÊ em Belo Horizonte, órgão oficial da Associação Mineira de Escoteiros, sob a direção de Hugo D’ávila e G. Santos, redator Nelson Santos e Gerente Domingos Costa. Seu objetivo é o de manter informações sobre os acontecimento sobre o Escotismo no estado.
O nome Anaúê, era uma Palavra de saudação indígena brasileira. Utilizada pelos Escoteiros até (1932). Sua utilização, entretanto, foi abolida pelo Escotismo, quando a mesma foi adotada pelos “Integralistas” do Movimento Político encabeçado por Plínio Salgado, com tendências Facistas de Benito Mussolinni na Itália. Primeiro número do Anauê foi publicado 22 de julho de 1928, órgão oficial da Associação Mineira de Escoteiros, cujos diretores Hugo D’ávila e G. Santos, assumiram que “O código dos Escoteiros será, pois, o nosso código. Pela eficiência dos belos ensinamentos morais…”. Seu redator era Nelson Santos e o gerente Domingos Costa.
7 de setembro de 1928 o chefe Antônio Pereira da Silva – o “Onça Pintada”, recebe das mãos do Escoteiro Chefe Nacional, Sr. Guilherme Azambuja Neves a medalha “Cruz Suástica” por relevantes serviços prestados ao escotismo nacional. Esta medalha foi extinta em razão do nazismo.
Neste ano é organizada a Federação Mineira de Escoteiros dia 21 de outubro.
Por ocasião do III Jamboree Mundial, realizado no ano de 1929 na cidade de Birkenhead, Inglaterra, o então presidente da Federação Mineira de Escoteiros, chefe Antônio Pereira da Silva, esteve presente, junto com a delegação brasileira, composta de 60 participantes, no total.
Naquela ocasião, a Federação entrou com uma participação financeira, da ordem de 15 contos de réis e ainda houve auxílio do governo do estado.
Em uma homenagem feita pela CNEC – Confederação Nacional dos Escoteiros Católicos, foi entregue ao Padre Alberto Pasdeulop – CSS R, diretor eclesiástico dos Escoteiros Católicos da Igreja da Glória, em Juiz de Fora, a Cruz Suástica, pelos relevantes serviços prestados no dia 19 de fevereiro de 1929. A Cruz Suástica era, na ocasião, a maior condecoração dos Escoteiros, que foi descontinuada por ocasião da segunda guerra mundial. A comenda foi entregue pelo Dr. Pedro Marques, representante do Dr. Antônio Carlos, presidente do estado de Minas.(governador). Esta unidade escoteira foi a antecessora do grupo Escoteiro Alvorada de numeral 12.
O jornal Estado de Minas publicava a iniciativa dos Escoteiros da Associação Guia Lopes e Barão de Macaúbas, para angariar fundos para socorrer as famílias dos soldados mineiros que participaram dos conflitos da revolução de 1930.
Em abril, em Belo Horizonte, o príncipe de Gales e seu irmão, príncipe Jorge, durante visita ao Brasil, foram saudados por 500 escoteiros na praça da Liberdade.
Presidente – Francisco Floriano de Paula
Criada a Associação
Presidente – Francisco Floriano de Paula
Diretores –
Coronel Lélio Graça
Dr. Alberto Gomes da Fonseca
Coronel Manoel José de Almeida
No dia 07 de julho de 1936 a Federação Mineira de Escoteiros, reunida em assembleia, aprovou seu estatuto que foi votada nesta data.
Publicado o livro “A Educação pelo Escotismo”, de autoria do então ministro da justiça e primeiro presidente da UEB, Afonso Penna Junior.
Aos 7 de julho de 1936 a Federação Mineira de Escoteiros, através de seu presidente Francisco Floriano de Paula, reuniu-se com o fim de discutir e votar os estatutos da Federação e elegerem a diretoria para o exercício entre julho de 1936 a julho de 1938, oportunidade em que se fizeram presentes o chefe Francisco Floriano de Paula, professor Antônio Pereira da Silva, os chefes José Victor Lessa, Geraldo Vieira, Marcos Vianna, Wilson Serranegra, Antônio Vieira, Clairmont Orlando Gomes, Mario de Mello e Cicero Campos, ainda os pioneiros Wilson Gosling e Aluísio de Oliveira. A reunião aconteceu na sede da Associação de Escoteiros Fernão Dias, localizada na rua Sergipe. Abaixo a lista dos representantes das Associações presentes..:
1) Marcelo Linhares, Moacir Dutra e José Vitor Lessa (pelo Guia Lopes);
2) Marcos Vianna, Mario de Melo e Cicero Campos (pelo Macaúbas);
3) Wilson Serranegra (pelo Guaianazes);
4) Coronel Raimundo da Paz Filho, Dr. Guilhermino César e Geraldo Vieira (pelo Fernão Dias);
5) Antonio Vieira (pelo Affonso Pena Junior);
6) Dr. Floriano de Paula e Clairmont Orlando Gomes (pelo Paissandú);
7) Capitão João Macedo Soares e Wilson Serranegra (pela Associação Sul-Mineira de Escoteiros de Varginha);
8) Capitão Osvaldo Soares e José Vitor Lessa (pela Associação Antônio Figueira de Montes Claros);
9) Professor Oscar Guimarães e Cícero Campos (pela Associação Escoteira de Alfenas);
10) Edgard Renault (Pela Associação Afonso Arinos);
11) Antônio Vicente de Moura e Francisco Mascarenhas (pela Associação Católica de Belo Horizonte);
12) Herbert Brandt Aleixo, Paulo Magalhães e Gil Guimarães de Andrade além de escoteiros e membros em geral.
Aos 14 de julho de 1936, foi fundada a Confederação Brasileira dos Escoteiros de Terra da União dos Escoteiros do Brasil com 20 Federações estaduais, tendo Minas Gerais como parte integrante com seus respectivos diretores.: Francisco Floriano de Paula, Coronel Lélio Graça, Dr. Alberto Gomes da Fonseca e Coronel Manoel José de Almeid
Fundado em 20 de abril de 1937, o Centro dos Escoteiros Católicos de Minas Gerais e sua filiação a Federação Mineira de Escoteiros, se deu no dia 20 de maio do mesmo ano.
No dia 10 de setembro de 1937, Caio Vianna Martins iniciou suas atividades escoteiras na Associação de Escoteiros Afonso Arinos na cidade de Belo Horizonte.
Em 04 de novembro de 1937 era fundado o grupo escoteiro Aimoré em Juiz de Fora, sob a direção do chefe Darcy Evaristo Malta acompanhado de sua esposa Glória Côrtes Malta e secundado por 14 jovens remanescentes do antigo escotismo na cidade. O endereço
inicial do grupo era o mesmo residencial de Darcy Malta, na Rua Antônio Dias em Juiz de Fora.
Um grupo de 14 jovens remanescentes do extinto escotismo em Juiz de Fora, fundaram o Grupo Escoteiro Aimoré de numeral 001/MG e com este evento, ressurge o grupo Escoteiro Caiuás de numeral 002/MG que esteve desativado desde sua primeira data de fundação em 23 de abril de 1927.
Dezembro de 1937, através da circular de número 14, o Capitão Moacir Toscano, então presidente da Federação Mineira de Escotismo, em razão de sua transferência para o Rio de Janeiro, afim de assumir a regência da cadeira de matemática no colégio militar, deixa o cargo de presidente da Região de Minas ao Padre Vicente Borges.
Em 7 de janeiro de 1937, o chefe Antônio Pereira da Silva é agraciado com o Tapir de Prata, a condecoração de mais alto nível do Escotismo Nacional.
Em 13 de junho de 1937, a Associação Escoteira Afonso Arinos, sob a direção do então chefe Francisco Floriano de Paula, lança a revista “INUBIA” obra de comunicação da associação que estará informando tudo sobre o escotismo. Nesta data foi apresentado o primeiro volume, cujos textos e ilustrações, eram de sua autoria.
Em 21 de fevereiro de 1938, por ocasião da primeira reunião de chefes da Federação Mineira de Escotismo, o então secretário administrativo da entidade, Dr. Francisco Floriano de Paula informa que nesta data, a sede da FME está instalada definitivamente na Rua Espirito Santo, 1047 na cidade de Belo Horizonte, devendo a partir de então, ser o ponto de referência para os encontros e reuniões dos associados.
Em 20 de maio de 1938 foi realizado o primeiro curso de chefes no salão da Federação Mineira de Escoteiros. Diretor da escola para chefes de Escotismo, Dr. Francisco Floriano de Paula.
No dia 19 de dezembro de 1938 – Acontece o terrível acidente Ferroviário da Mantiqueira, vitimando três jovens escoteiros, o escoteiro Caio Vianna Martins, e no dia 19 de dezembro do mesmo ano, o Lobinho Gerson Issa Sattuf e o Lobinho Hélio Marcos de Oliveira Santos além de outras dezenas de passageiros.
O Grupo Escoteiro 001 Aimoré de Juiz de Fora, realizou a promessa de seus primeiro Lobinhos, no dia 14 de dezembro de 1938.
Chefe Darcy Evaristo Malta participa do 1º. Ajuri Nacional Escoteiro.
19 de novembro de 1940, o então Comissário Técnico da Federação Mineira de Escoteiros, Belo Horizonte, Dr. Francisco Floriano de Paula, escreve ao presidente da UEB, apresentando suas obras “Provas de Noviço” e “O Escoteiro de 2ª. Classe”, descrevendo o conteúdo de cada edição e, ainda, informando que até o próximo mês de Janeiro, estará disponível um novo trabalho intitulado “ Para ser Escoteiro”. Este último título, foi divulgado no dia 8 de janeiro de 1941, exatamente na data de falecimento do fundador do Escotismo mundial, Lord Baden-Powell.
Por iniciativa do Sr. Presidente da Federação dos Escoteiros Fluminenses, Joaquim do Couto, ao interventor federal do Estado do Rio de
Janeiro Amaral Peixoto, sugeriu a denominação do estádio de futebol, na cidade de Niterói como Estádio Caio Martins, o que foi publicado oficialmente no diário oficial do estado em 12 de setembro de 1940 em confirmação ao pleito.
Colocado em circulação a primeira edição do manual “Para ser Escoteiro” de autoria de Francisco Floriano de Paula que foi editado na oficina gráfica da “Folha de Minas” em Belo Horizonte. Mais outras duas edições foram publicadas. A primeira no ano de 1953 e outra em 1957. Foi a partir deste manual que teve origem os três manuais “Para ser Escoteiro Noviço”, “Para ser Escoteiro de 2ª. Classe” e “Para ser Escoteiro de 1ª. Classe”, todos de mesma autoria.
O grupo escoteiro Caiuás participa de um acampamento no estado do Pará. 19 de novembro de 1941. Na data de 23 de abril de 1941, inicia-se, oficialmente, em Juiz de Fora o movimento da FBB – Federação das Bandeirantes do Brasil.
Entre os dias 6, 7, 8 e 9 de setembro de 1941, o grupo Escoteiro Caiuás de Juiz de Fora, em excursão ao Rio de Janeiro e Niterói, participaram da inauguração do estádio Caio Martins. Dentre os presentes estavam, Francisco Floriano de Paula e sua comitiva de Belo Horizonte, Darcy Evaristo Malta, Professor Gentil de Oliveira no comando do Caiuás, sub-chefe Ulysses, Alcantara Cançado, Eduardo Ravache, Newton Saavedra, Osmar Daibert, Erício Oliveira Panisset, Luiz Matos, João G. Guimarães, Jorge Oliveira, Oswaldo Pereira, Carlos A. Oliveira, Paulo Rocha e Acyr Moraes.
Sob o patrocínio do governo Federal, na gestão do presidente Getúlio Vargas, foi organizada pela Confederação Brasileira dos Escoteiros de Terra, a chamada “Excursão Escoteira ao Rio Grande do Sul”. Realizada entre os dias 14 de janeiro a 8 de fevereiro de 1941. Algumas Federações participaram, dentre elas a Federação de Minas Gerais, sob o comando do chefe Francisco Floriano de Paula, Isair Gavião e João Batista de Souza estes estavam acompanhados de 15 escoteiros e 1 lobinho. Tal excursão teve como objetivo visitar aquele estado em suas fábricas e inúmeras instalações. Foram dias de civismo e grande patriotismo que permitiram a todos os participantes, conhecerem os rincões do Sul. A viagem foi feita por trem, diversos ônibus e no retorno ao Rio de janeiro, a volta se deu de navio.
– Acontece o Io. Ajuri Mineiro realizado em Belo Horizonte de 20 a 26 de junho de 194, na cidade de Belo Horizonte.
Foi aprovado pelo Conselho Diretor da UEB, em reunião do dia 6 de abril de 1942, a criação dos Escoteiros Ferroviários da E.F.C.B, com a denominação de ASSOCIAÇÃO GERAL DE ESCOTEIROS FERROVIÁRIOS. Esta associação abrange os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerias e Espirito Santo, onde contará com 4 centros regionais, correspondente aos quatro estados. A parte administrativa fica à cargo da direção da E.F.C.B, subordinadas, entretanto aos centros escoteiros quanto às atividade escoteiras, estatutos e regulamentos.
O sr. Itamar Augusto Cautieiro Franco, ex-Presidente do Brasil, na data de 28 de agosto de 1942, ingressa na tropa escoteira do Grupo Escoteiro Caiuás. Em 01 de junho de 1943 é designado monitor da patrulha Leão. Conquista sua 2ª. Classe no dia 26 de agosto de 1943.
Neste ano, segundo os registros da UEB, os primeiros “Escoteiros da Pátria” a conquistarem o título “Escoteiro da Pátria”, em Minas Gerais, foram os jovens Bronsilber Lopes Lage, Belo Horizonte/MG e Haroldo Alves Timponi, Belo Horizonte/MG. Na data de 5 de julho de 1942. Não se tem notícia da Unidade Local a qual pertenciam. Já os seguintes, até o 5º. Lugar foram.: 3º. Lugar – Carlos Alberto Ribeiro de Oliveira, Juiz de Fora/MG, ano de 1944, do Grupo Escoteiro Caiuás; 4º. Lugar – Oscar Carlos Pereira, Juiz de Fora/MG, ano de 1944, do Grupo Escoteiro Caiuás; 5º. Lugar – Osvaldo Carlos Pereira, Juiz de Fora/MG, ano de 1944, do Grupo Escoteiro Caiuás. Ocorre que, Escoteiros recebiam tal certificado e, por intervenção do chefe Francisco Floriano de Paula, referidos escoteiros tinham que cumprir requisitos que estavam além de suas possibilidades, por serem menores de 15 anos. Assim, com a introdução do ramo sênior no escotismo nacional, o título de “Escoteiro da Pátria”, se destinaria exclusivamente aos jovens Seniores com idade entre 15 e dezoito anos. Daí surgiu o título “Lis de Ouro” para escoteiros. Com isto, o primeiro Sênior “Escoteiro da Pátria” oficial foi o mineiro de Juiz de Fora, do Grupo Escoteiro Aimoré, Wiles Marco de Freitas, no ano de 1946.
Primeiros “Escoteiros da Pátria de MG”
Em reunião no dia 17 de setembro de 1943, na sede da Federação Mineira de Escoteiros, situada na Rua Espírito Santo, 757, componentes da diretoria se reuniram a fim de elegerem novos componentes da diretoria, de vez que alguns de seus membros solicitaram afastamento por razões particulares. Foram eleitos os seguintes membros..:
Presidente – Major Lélio Augusto Fernandes da Graça
Vice-Presidente – Tenente José Manoel de Almeida
Comissário Técnico – Aspirante Sebastião Duarte de Almeida
Comissário de Publicidade – Aloísio Pires da Rocha
Secretário Geral – Jenny Aparecida Duarte de Almeida
Tesoureiro – Miguel Gallo
Comissário de Lobinhos – Bronsilbert Lage Filho
(Fonte – Ata da reunião datada de 17 de setembro de 1943)
Eleita nova diretoria para o período 1944 – 1946, tendo abaixo sua composição..
Presidente – Capitão Manoel José de Almeida
Vice-Presidente – Leopoldo Bian
Secretário – Aspirante Afonso Barsante dos Santos
Tesoureiro – Miguel Galo
Comissário de Propaganda – Orlando Pacheco
Comissário de Publicidade – Galba Menegalli
Comissário Técnico – Tenente Sebastião Duarte de Almeida
Comissário de Pioneiros – Aspirante Antônio Norberto dos Santos
Comissário de Lobinhos – Hilberto Formaggini
Comissário de Escoteiros – Sargento Agapito Ferreira de Albuquerque
Nesta mesma reunião foi proposta aceita a indicação do Exmo. Sr. Prefeito de Belo Horizonte, o Sr. Juscelino Kubstcheck de Oliveira, pelos relevantes serviços prestados à Federação.
(Fonte – Ata da Federação de 6 de maio de 1944)
Em reunião da diretoria na data de 3 de junho de 1944, na sede da Federação, em Belo Horizonte, a reunião discorria de assuntos relacionados à reestruturação do novo estatuto da UEB, que versava sobre a unificação do escotismo nacional. Foi nesta reunião que todos tomaram conhecimento da dissolução da CBET – Confederação Brasileira dos Escoteiros de Terra, conforme telegrama recebido no dia 26 de maio de 1944. No texto do citado telegrama, o presidente da CBET Gen. Heitor Borges cita a extinção de todas as Federações estaduais para a instituição de direito e de fato da UEB, onde todos deverão ser integrados. Uma cópia do novo estatuto foi enviado para estudo preliminar. Como representante da UEB, o diretor secretário Dr. Andrade Sobrinho esteve presente à reunião da Federação Mineira, representando o Gen Heitor Borges, fazendo as explanações do novo estatuto. A Federação Mineira foi convocada a comparecer com seu representante para a eleição da nova diretoria da UEB, que aconteceria no dia 2 de julho de 1944, às 15 horas. Os ânimos ficaram esquentados, provocando descontentamentos diversos, onde a FME passou a negar sua participação na eleição que se daria.
Como resolução, entende a diretoria que deveria manter a Federação Mineira de acordo com as novas normas a serem instituídas e na expectativa de adaptação dos novos dispositivos estatutários a serem propostos.
(Fonte – Ata da reunião datada de 03 de junho de 1944)
Em 03 de janeiro de 1948, o governador de Minas Gerais, Sr. Milton Campos, inaugura a FUCAM – Fundação Educacional Caio Martins, na Fazenda Santa Teresa, município de Esmeraldas em sua primeira unidade, sob a administração de seu idealizador Major José Manoel de Almeida e inspirado no ato de estoicismo de Caio Vianna Martins, vítima do desastre da Mantiqueira em 1938. Nos dias atuais, é uma entidade com personalidade jurídica ligada ao governo do estado de Minas Gerais e possui 6(seis) Centros Educacionais, Esmeraldas, Buritizeiro, Januária, Juvenília, Riachinho e São Francisco.
Neste ano a Federação Mineira de Escoteiros de Minas Gerais, era conduzida por Walton Damiani que esteve presente na 2ª. Assembleia Nacional Escoteira Extraordinária, no Rio de Janeiro, reunida de 28 de setembro até 3 de outubro de 1949, com o objetivo de tratar da unificação do Movimento Escoteiro no Brasil.
Após os estudos finais para unificação de todos os organismos escoteiros, acontece a 6ª. Assembleia Nacional Escoteira realizada no dia 23 de abril de 1950 em São Paulo. Fica consolidada a unificação de que trata o decreto federal 5.497 de 23 de julho 1924. A Federação Mineira de Escotismo se integra à UEB, formalizando o compromisso de um escotismo único no Brasil. Cada unidade da Federação seria denominada, a partir de então como “REGIÃO”. O representante da Federação Mineira na 6a. Assembléia Nacional, era o Dr. Alberto Gomes da Fonseca.
A primeira diretoria nacional, após a unificação de fato era a seguinte..:
Presidente – Professor J. B. Melo e Souza
Vice- Presidente – Dr. Victor Bouças
Secretário Geral – Dr. Newton Silveira de Souza
Secretário Adjunto – Chefe João Fernandes Brito
Tesoureiro – José Augusto Silveira de Andrade Junior
Secretário de Publicidade – Chefe David M. de Barros
Comissário Internacional – Major Léo Borges Fortes
Comissário Nacional – Gelmirez de Melo
Com a unificação da UEB em 1950, o chefe Francisco Floriano de Paula foi eleito membro do Conselho Nacional da primeira diretoria Nacional da UEB.
No dia 18 de dezembro de 1950, reuniu-se pela primeira vez, o Conselho Nacional da União dos Escoteiros do Brasil em sua nova formatação, sendo que o conselheiro Dr. Francisco Floriano de Paula foi eleito pelos demais conselheiros para presidir a sessão.
A revista “Alerta” em sua edição número 25, de maio de 1950, elogia formalmente a apresentação do relatório anual 1949 da Associação dos Escoteiros de Nova Lima MG, com um adendo, “sendo digno de destaque pelas estatísticas que publica, pela discriminação que faz de todas as despezas, pelo progresso que se nota através de seus dados”.
Nova Logo da UEB e Minas Gerais
No dia 20 de julho de 1951, o chefe Darcy Evaristo Malta junto com sua comitiva de chefes de Juiz de Fora, se juntava aos demais participantes do 2º. Acampamento Nacional de Chefes, realizado no chalé do Itatiaia no Rio de Janeiro, contribuindo assim para mais uma atividade nacional.
Em 19 de abril de 1952 foi eleita e empossada a primeira Diretoria da Região Escoteira de Minas Gerais, composta dos seguintes membros.
Presidente – Ennius Marcus de Oliveira Santos
Comissário Regional – Tenente Washington Dias de Aragão
Primeiro Secretário – Eurico de Alvarenga Mafra
Segundo Secretário – Sebastião Domingues
Tesoureiro – Moacir Andrade
Neste ano, durante a 1ª. reunião da recém-criada Região Escoteira de Minas Gerais, o chefe Darcy Evaristo Malta já articulava a formação de adultos por correspondência, onde, através de dez ou quinze cartas, seriam abordados temas essenciais da doutrina escoteira, de modo que os alunos, para respondê-las teriam que estudar os regulamentos nacionais. Ao final desta primeira etapa, a segunda etapa se daria por meio de curso prático, presencial, com aulas de psicologia, sociologia, etc. Esta iniciativa, no entanto, não se concretizou, pois a Direção Nacional, através de seu Comissário Nacional de adestramento, Sr. Bugeu Pfister argumentou que havia diretrizes modernas e eficientes, capazes de preparar um chefe em apenas três dias.
08 de maio de 1952 era criado o 2º. Distrito Escoteiro de Minas Gerais sediado em Juiz de Fora. No entanto, seu reconhecimento oficial pela UEB, deu-se somente no ano de 1970.
O chefe Francisco Floriano de Paula é eleito o Vice-Presidente da UEB Nacional eleito em 24 de abril de 1952.
No dia 27 de abril de 1952, aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, a “Semana Escoteira”, cujo encerramento se dava naquele dia, foi inaugurada a Base Oeste-Rio, base destinada à recuperação e construção de barcos para as unidades dos Escoteiros do Mar, onde compareceu o mineiro Francisco Floriano de Paula, atual vice-presidente da UEB, diante de uma numerosa participação escoteira, O
almirante Benjamim Sodré com outras autoridades escoteiras, além de representantes políticos e de toda a comunidade.
Presente na 7ª. Assembleia Nacional Escoteira, os chefes Darcy Evaristo Malta e Enius Marcus de Oliveira Santos, representado a região Escoteira de Minas Gerais. Por proposta regional, foram modificados os estatutos padrão das Regiões Escoteiras. No dia 24 de abril de 1952, foi eleita nova diretoria da UEB, onde o chefe Francisco Floriano de Paula foi reconduzido à vice-presidência para o mandato de 1952 a
1954.
29 de outubro de 1952 o vice-presidente da UEB Francisco Floriano de Paula, solicita sua exoneração do cargo, em razão de sua transferência definitiva da capital federal Rio de Janeiro para a cidade de Belo Horizonte, onde exerceria suas funções profissionais. Sua carta renúncia foi lida em reunião da diretoria que elogiou o trabalho do veterano chefe, promovendo sua substituição.
Falece no dia 2 de novembro de 1953 o chefe Antônio Pereira da Silva, o “Onça Pintada”, um dos pioneiros do Escotismo em Minas Gerais. Seu sepultamento aconteceu no cemitério Bonfim em Belo Horizonte.
Realiza-se em São Paulo a 1ª. Conferência Nacional do Escotismo, promovida pela região de São Paulo e a UEB, onde, na 2ª. sessão plenária, o chefe Francisco Floriano de Paula foi palestrante. Ainda nesta seção, foi aprovada a instalação, em São Paulo, um monumento ao escoteiro nacional Caio Vianna Martins, escoteiro padrão do Brasil. Todas as representações presentes foram unânimes nesta aprovação.
O escotismo Mineiro esteve presente no 1º. Acampamento Internacional de Patrulhas, realizado entre os dias 27 de julho a 3 de agosto de 1954 em São Paulo.
O cronista do jornal “O Diário” de Belo Horizonte, José Flávio Dias Vieira, um dos jovens escoteiros que participou da excursão da Associação Afonso Arinos, quando do acidente ferroviário da Mantiqueira, ocorrido no ano de 1938, retornou com seu filho ao cemitério do Bonfim, a fim de prestar sua homenagem aos amigos e companheiros, Caio Vianna Martins, Gerson Issa Satuf e Hélio Marcus de Oliveira, onde estão sepultados.
15 anos depois, a lembrança de um tempo que marcou sua vida, José Flávio escreveu e publicou uma crônica como forma de rememorar o passado. Junto com ele, Francisco Floriano de Paula e alguns dos envolvidos no acidente, prestando um tributo ao movimento escoteiro em Minas.
O I Mutirão Pioneiro Nacional tem sua sede na cidade de Juiz de Fora, realizado entre os dias 28 e 31 de julho de 1955 sob a coordenação do chefe Darcy Evaristo Malta, comissário distrital e chefe de campo. Participaram cerca de 100 associados de diversos estados brasileiros. No dia 26 de julho de 1955, o jornal Folha Mineira de Juiz de Fora, número 2294, ano XXII, publicava e anunciava toda a programação do I Mutirão Pioneiro Nacional e todos os preparativos para recepção aos 100 pioneiros participantes inscritos. Informava ainda sobre o local do acampamento no Morro do Cristo redentor.
Participaram da 8ª. Assembleia Nacional Escoteira na capital federal, Rio de Janeiro, representando o estado de Minas Gerais, os chefes José A. Silveira de Andrade Junior e Eurípedes da Rosa. Nesta assembleia, foi eleita a nova diretoria nacional. O evento aconteceu nas dependências do Ministério do Trabalho entre os dias 22 a 24 de abril. Nesta assembleia o chefe Francisco Floriano de Paula foi reconduzido ao cargo de Conselheiro Nacional.
Realizado na cidade de Teresópolis RJ, o 2º. Curso da Insígnia de Madeira para o ramo Lobinho, nos 13 a 17 de julho de 1955, sob a direção do Akelá Eugen Emil Pfister e os chefes por Minas Gerais, Myrtes Mathias de Belo Horizonte, Maria Leão de Carvalho de Ibirité, Washington Dias Aragão de Belo Horizonte e Sebastião Bruch de Juiz de Fora. Também em Teresópolis entre os dias 1 a 10 julho de 1955, realizou-se o 3º. Curso da Insígnia de Madeira para o ramo Escoteiro, com participantes de Minas o Padre Carlos Rada de Pitangui, Francisco Floriano de Paula de Belo Horizonte e Darcy Evaristo Malta de Juiz de Fora. Dentre todos os alunos, chefe Floriano era o mais velho e contava com a idade de 55 anos e, em suas considerações sobre o Curso, editada no “Alerta” número 63 de setembro-outubro de 1955, lembra que, com todas as dificuldades impostas, é tudo uma “Feliz Aventura”. Entre os participantes do curso, encontravam-se personalidades com o chefe Riozo de São Paulo, Lino Schiferdeck, João Ribeiro dos Santos dentre outros.
Na comemoração dos 50 anos do Escotismo Mundial, aconteceu o IX Jamboree Mundial em Sutton Park na Inglaterra. O Brasil se fez representado e Minas Gerais também esteve presente com os membros juvenis – Vinicius José Nogueira Caldeira Brant; Paulo Chiabi Saliba além de outros.
O Jornal “Lavoura e Comércio” edição 14275/1957, da cidade de Uberaba, na data de 12 de março de 1957, na página 4, noticiava, sob o título “Por que não temos escotismo?”, de autoria do jornalista José Mendonça, ressaltando a alegria de todos com a comemoração do centenário de nascimento de Baden-Powell, ocorrido no mês de fevereiro e reportando o desaparecimento do Escotismo na região de Uberaba, apontando que esta seria uma grande deficiência das instituições. Informava ainda que, diversos grupos na cidade, como o “Tiradentes”, dirigido por Odilon Fernandes e outros organizados pelo dominicano Frei Gabriel, pelo Coronel Edison Neves e Coronel José Vargas, foram se extinguindo pouco a pouco. Indaga sobre as causas dessa falha lamentável, supondo que esta depõe contra nossa cultura e a nossa civilização. Citou o chefe Francisco Floriano de Paula que apresentava o Escotismo como um sistema de educação, com estrutura pedagógica e métodos e processos de aprendizagem. Reforça seu apelo às autoridades para que reergam e recuperem o Escotismo naquela região.
No dia 5 de junho de 1959, o chefe Francisco Floriano de Paula foi nomeado Assistente do Deputado Chefe de Campo em um ato do Escoteiro Chefe Nacional e em seguida, na data de 8 de dezembro de 1959, exonerado da função para assumir nesta última data o cargo de Assistente do Ramo Pioneiro.
Em 9 de setembro de 1959 o chefe Darcy Evaristo Malta foi nomeado intendente do 6º. Curso da Insígnia de Madeira realizado na cidade de Petrópolis RJ e o chefe Francisco Floriano de Paula, assistente Escoteiro do mesmo 6º. CIM.
Em 25 de outubro de 1959 o chefe Flávio Antônio Queiroga Mendlovitz foi nomeado Comissário Distrital do 1º. Distrito em 25 10 1959. Chefe Ramos da Silva Santo, comissário do 4º. Distrito, em 25-11-1959, chefe Wilson Veado comissário do 5º. Distrito em 25-11-1959, chefe Messias Magalhães comissário do 6º. Distrito em 25-11-1959, chefe Vinicius Caldeira Brandt nomeado assistente do ramo Escoteiro em 8-12-1959, Lincoln Raso assistente de Antigos escoteiros e em 8-12-1959, chefe Zohyr Piedade Gavião assistente geral da Comissão Regional, chefe Antônio Queiroga Mendlovitz nomeado secretário da região MG em 8-12-1959.
No dia 9 de abril de 1960, era realizada em Belo Horizonte, a reunião ordinária do Conselho Regional de Minas Gerais com a presidência do Dr. Celso Mello de Azevedo.
Os chefes Darcy Malta e Francisco Floriano de Paula, participaram do primeiro curso, “Adestrando a Equipe” (Training the Team) em nosso País, na cidade de Porto Alegre. Floriano na patrulha Maçarico e Darcy na PT Cuco. O Escotismo do Mar, segundo a revista “Alerta” número 86 de 1960, informava que o estado de Minas Gerais já estava perfeitamente organizado.
Entre os dias 21 e 23 de abril de 1960 foi realizado o curso de Adestramento de Comissários Distritais. Chefe Francisco Floriano de Paula publicava nas edições do “Alerta”, matérias sobre “Previsão do Tempo”
O jornal Folha Mineira de Juiz de Fora, em sua edição 4261, ano XXIV do dia 24 de maio de 1960, publicava a realização do “Curso de Lobinhos para chefes de Juiz de Fora”, que aconteceria nos dias 2 e 3 de julho do mesmo ano, sob a direção do chefe Francisco Floriano de Paula, curso este de Insígnia de Madeira. A equipe seria composta ainda dos chefes Darcy Evaristo Malta e sua esposa Maria da Glória Cortes Malta. A realização se daria nas dependências do Instituto Granbery, gentilmente cedido para este fim, onde os participantes estarão hospedados.
Em outubro de 1961 os livros Noviço, Escoteiro de 2ª. classe e 1ª. classe, de autoria do chefe Francisco Floriano de Paula, são finalmente oficializados pela UEB.
Neste ano, entre os dias 14 e 22 de julho de 1962, foi realizado o primeiro curso da Insígnia de Madeira para o ramo Escoteiro em Minas Gerais, cidade de Belo Horizonte, tendo como diretor o chefe João Fernandes Brito. 4 a 7 de janeiro um CAP foi realizado em BH, 14 a 22 de julho era realizado mais um curso da Insígnia de Madeira Escoteiros em BH e de 1 a 4 de novembro mais um CAP
Foi realizado na cidade de Congonhas MG, entre os dias 23 a 28 de julho de 1963, um Curso de Adestramento Preliminar, destinado a atender à Congregação de padres Redentoristas, com o objetivo de aprimorar a pedagogia escoteira. Foi realizado em propriedade rural da ordem e para dirigir o curso, foi designado o chefe Darcy Evaristo Malta, acompanhados dos chefes Francisco Floriano de Paula, Francisco de Abreu (BH), João Francisco Lobo (BH), e Wilson Fagundes (JF). Fizeram o curso, 8 sacerdotes e 2 seminaristas maiores, além de diversos outros chefes do estado de Minas e Pará. Presente no curso o Frei Metódio Haas, assistente da religião católica nacional. Foi a primeira participação do chefe João Fagundes Hauck.
Foi publicada a 2ª. edição do livro de Francisco Floriano de Paula, “Para ser Noviço Escoteiro”
1º. Jamboree Panamericano,, aconteceu no Rio de Janeiro nos dias 17 a 25 de julho de 1965 e Minas Gerais participou com 171 associados, tendo como chefe de delegação o chefe João Francisco de Abreu.
Chefe Darcy Evaristo Malta assume o comissariado Nacional do Ramo Senior até o ano de 1972.
Neste ano de 1966, é realizado o primeiro curso da Insígnia de madeira do ramo lobinho em Minas Gerais, cidade de Belo Horizonte, dirigido pelo chefe Francisco Floriano de Paula em sua última participação no Movimento Escoteiro.
01 de setembro de 1966, amargurado e muito triste pelos rumos do Escotismo, o chefe Francisco Floriano de Paula, em seu depoimento escrito, depois de juntar todos os seus pertences relacionados ao Movimento escoteiro, decidiu abandonar todas suas atividades enviando tudo à direção Nacional do escotismo, finalizando sua passagem pelo escotismo nacional. Não bastasse este infortúnio, em meio ao caminho fora atropelado por uma Vemaguete, conduzida por uma menina e ser socorrido por um ex-aluno. Mais tarde em 1969 em um ADIP na cidade de Belo Horizonte o Conselho Nacional fez devolver todo o material junto com o Tapir de Prata entregue pelo Chefe João Ribeiro dos Santos, na tentativa de corrigir algum mal entendido.
Diretoria eleita em 22 de junho de 1968 em Belo Horizonte sede do Colégio Anchieta. (Fonte – Ata de 22/06/1968)
Diretor Presidente Regional – Coronel Paulo Penido
Diretor Secretário – Marcial Muzzi
Diretor de Finanças – Antônio Luciano dos Santos
Diretor Tesoureiro – Major Guilherme Gonçalves
Diretor de Relações Públicas – Edson Batista
Comissário Regional – Vander Veloso Pires
O jornal Ponte da Cadeia, da cidade de São João Del-Rey, na edição de 22 de dezembro de 1968, ano II, número 81, publicava que São João Del-Rey recebia, a partir do dia 15 de novembro, mais uma unidade escoteira, denominada Grupo Escoteiro Guarani, unidade autorizada pelo então chefe Darcy Evaristo Malta e com a seguinte comissão executiva.: Jorge Sade, Major João Uchoa e Acíbio Hallack, cujo conselho era composto por Capitão Valdomiro Teixeira Félix, Nilson Fiche e José Magela de Carvalho.
A sede da unidade encontrava-se na rua Maestro Telêmaco Neves, 117, tendo como chefe da Alcatéia a Sra. Elza Ávila de Carvalho. A iniciativa de criação da nova unidade se deu por conta do desmembramento do grupo existente Sargento Orlando Randi e por iniciativa do chefe Fabiano Eustáquio de Carvalho.
GRUPOS ESCOTEIROS IDENTIFICADOS POR ATA À ÉPOCA
Nome do Grupo Cidade Responsável
G.E Borba Gato – Sabará – Geraldino Carlos
G.E Santo Agostinho – Belo Horizonte
G.E Baden Powell – Belo Horizonte – Geraldo M.
G.E São Tarcísio – Curvelo – José Calazans Ferreira
G.E São Luiz Gonzaga – Belo Horizonte – Mariete Alvino Cambraia
G.E Escoteiros de Usiminas – Ipatinga – Cláudio Alves dos Santos
G.E Lipagé – Sete Lagoas – Geraldo Magela do Carmo
G.E Paraguaçu – Paraguaçu – José Ricardo
G.E Saramenha – Ouro Preto – José Sebastião da Silva e José Pedro Costa
G.E Nova Lima – Nova Lima – Benete Luiz Silva
G.E Estrela do Oriente – Belo Horizonte – José Iglesias
G.E Antônio Mourão Guimarães – Belo Horizonte
8 a 13 de julho de 1969, aconteceu o Io. ADIP – Acampamento Inter Distrital de Patrulhas em Belo Horizonte no Horto Florestal e o coordenador geral foi Geraldo Morais de Faria Alvim.
O grupo escoteiro Aimoré de Juiz de Fora, fica autorizado a ter em seu Clã Pioneiro Experimental, a participação feminina.
Eleita a 1ª. Comissão Executiva Distrital do 2º DE – Juiz de Fora
Presidente – Sr. Luiz Brandão
Secretário – Cap. Carlos Teixeira Pereira
Tesoureiro – Dr. Florêncio Ferreira dos Santos
Relações Públicas – Sr. Dirceu Macedo
Comissário Distrital – Ch. Darcy Malta
Nos dias 16 a 23 de julho de 1970 era realizado o 1º. EPA Curumim na cidade de Curvelo MG
Darcy Evaristo Malta assume a UEB como Escoteiro Chefe no período de 1972 a 1974.
Pela primeira vez, o Conselho Nacional em sua XXIV edição se reúne em uma cidade do interior. E a cidade escolhida foi Juiz de Fora, que aconteceu entre os dia 27 e 30 de abril de 1973. Na ocasião, o escoteiro chefe era Darcy Evaristo Malta.
Também se realiza o Io. Fórum de Nacional de Jovens, simultaneamente à 24ª. reunião Ordinária do Conselho Nacional, que aconteceu no Seminário da Floresta, com a participação ativa das Bandeirantes de Juiz de Fora.
Chefe Hipólito B. Gomes Calábria, de Juiz de Fora, assume o comissariado Nacional do ramo Escoteiro.
O projeto Núcleo 2000, criado no ano de 1972 e relançado em 1973, previa o aumento do efetivo escoteiro nacional para 200.000 membros. Em 1972, somente em 3 unidades da federação foi lançado o projeto. Já no relançamento, somente a cidade de Contagem em Minas Gerais implantou a nova edição.
Ano da criação da distinção Liz de Ouro, outorgada aos escoteiros.
Realiza-se na cidade de Matozinhos, cidade natal do Jovem Caio Vianna Martins, no dia 13 de junho o cinquentenário de nascimento e declarado o “ano de Caio Vianna Martins” onde um distintivo especial foi distribuído a todos os registrados na UEB. Simultaneamente estava sendo realizado um acampamento comemorativo sob a coordenação do chefe Osvaldo Ferraz, com a entrega da medalha de Valor “Post Mortem” a Caio Martins e seus pais.
No dia 22 de fevereiro de 1973, foi lançado na cidade de Belo Horizonte, o Grêmio Filatélico Escoteiro. Uma iniciativa do chefe Vander Veloso Pires e com o lançamento do carimbo comemorativo pelo prefeito de BH Dr. Osvaldo Pierucetti. O objetivo do Grêmio visa o intercâmbio entre filatelistas escoteiros de todo o Brasil e exterior.
1 17 de fevereiro acontece o VIII Conselho Regional em Belo Horizonte, o Sr. Professor e Secretário de Educação do Estado de Minas Gerais, apresenta uma conferência sobre a importância da Educação na formação do caráter e da personalidade de nossos jovens e firma convênio com a região de Minas Gerais, com o principal objetivo de difundir e fortalecer o Escotismo no Estado.
No dia 20 de outubro, o então vereador Jair do Nascimento, encaminha à Comissão de Legislação e Justiça da Câmara Municipal de Juiz de Fora, mensagem no. 1058, que visa a autorização ao Chefe do Executivo doar ao 2º Distrito Escoteiro em Juiz de Fora, terreno localizado a rua Mariano Procópio, no. 90.
Realizado no campo escola de Magé, Rio de Janeiro, o 1º. Curso da Insígnia de Madeira do ramo Sênior, com a participação do chefe Ronaldo Armond na patrulha Dedo de Deus.
4 de novembro é inaugurada a sede própria do Grupo Escoteiro Aimoré em Juiz de Fora, situado na Rua Carlos Palmer, Bairro Bom Pastor.
Comemora-se o cinquentenário de fundação da UEB.
No dia 4 de setembro de 1974, em viagem à cidade de Pará de Minas, o chefe Vander Veloso Pires, membro da Diretoria regional, participou de um grande evento realizado no grupo escoteiro José Ildeu Gramiscelli, onde teve a oportunidade de realizar a promessa de alguns membros do grupo. Uma missa campal foi realizada e na oportunidade o diretor do grupo Geraldo Magela Duarte agradeceu a direção regional pela manutenção daquele grupo na cidade.
Criada a SAE – Sociedade dos Amigos Escoteiros de Minas Gerais, com a seguinte formação ..: Desembargador José Américo de Macedo, Dr. Ciro Franco, Dr. José Gonzaga Junior, Dr. Leopoldo Bian, Dr. Wilson D’avincola Veado, e o Dr. Aimoré Dutra. Criado seu estatuto e regimento a SAE passou a contribuir para o engrandecimento do escotismo mineiro.
Assinado convênio com a Secretaria de Educação do Estado de Minas, cujo secretário Exmo. Prof. Agnelo Correa Viana, concedeu, por empréstimo, uma funcionária que desempenharia o papel de secretária executiva regional. Ainda neste convênio foi concedida verba para a
realização da III Indaba C.
Chefe Darcy Evaristo Malta, assume o comissariado nacional para Condecorações e Recompensas.
Realizado o I Curso Nacional de Adestradores com a participação de Minas Gerais com os chefes Vander Veloso Pires e Blair Miranda Mendes
O Prefeito de Belo Horizonte, Dr. Oswaldo Pierucetti, através do decreto nº 2705 de 31 de janeiro de 1975, deu a denominação de “Praça dos Escoteiros”, a confluência das Avenida Carandaí e Alfredo Balena, Rua Pernambuco e Alameda Ezequiel, onde foi instalado um monumento ao Escoteiro.
No dia 20 de outubro, o então vereador Jair do Nascimento, encaminha à Comissão de Legislação e Justiça da Câmara Municipal de
Juiz de Fora, mensagem no. 1058, que visa a autorização ao Chefe do Executivo doar ao 2º Distrito Escoteiro em Juiz de Fora, terreno localizado a rua Mariano Procópio, no. 90.
dia 4 de novembro é inaugurada a sede própria do Grupo Escoteiro Aimoré em Juiz de Fora, situado na Rua Carlos Palmer, Bairro Bom Pastor
Falece o chefe Francisco Floriano de Paula
Presidente – Bent Ove Nielsen
Vice-Presidente – Coronel Washignton Dias Aragão
Comissário Regional – Marcial Muzzi
Diretor de Adestramento – Blair de Miranda Mendes
Diretor do Pessoal – José Luiz de Souza Araújo
Diretor Administrativo – Cláudio Augusto Espíndola
Relações Públicas – Maria da Conceição Mendes
Diretor de Finanças – Levi de Oliveira Alves
Aconteceu na cidade de Belo Horizonte, entre os dias 4 a 6 de março de 1977, o XI Conselho Regional de Minas Gerais, onde foi eleita a nova diretoria para o período de 1977 a 1979
Realizado em Juiz de Fora o 3º. CNA – Curso Nacional de Adestradores de 19 a 24 de julho de 1977, no Seminário redentorista da Floresta, em Juiz de Fora MG, com os seguintes participantes..:
1 – Ivanildo de Figueiredo Andrade de Oliveira (DF)
2 – Blair Miranda Mendes (MG)
3 – Igor Kipman (PR)
4 – Darcy Evaristo Malta (MG) – Diretor
5 – Luiz Beltran Ruano (GO)
6 – Wilson Fagundes (MG)
7 – Pe João Fagundes Hauck (MG)
8 – Pe Airton Alvaro Pinheiro Bittencourt (RS)9
9 – Francisco Lima (MG)
10- Osvaldo Ferraz (MG/SP)
11 – Paulo Cesar Rossi (MG)
12 – Liris Almir Negherbon (PR)
13 – Maria da Conceição Mendes (MG)
14 – Maria José S. Andrade de Oliveira (DF)
15 – Sevirina Maria da Costa Barreto (BA)
16 – Antonio Guilherme de Paiva (MG)
17 – Lindalva Armond (MG)
18 – Ema Bordighon (PR)
19 – Oscar Ferreira Rocha (PA)
20 – Jose Roberto Dantas Gaudenzi (BA)
21 – Roseana T. Aben-Athar Kipman (PR)
22 – Maria Pereira Silveira (MG)
23 – Sergio Ribeiro Avilez (RJ)
24 – Teresa Jacqueline Guttierrez y Sack (RJ)
25 – Norma Delamo (SP)
26 – Ivan Bordallo Monteiro (RJ)
27 – Marcial Muzzi (MG)
28 – Wuppschlander Ataliba Lage (MG)
29 – Neusa de Almeida Quintas (RS)
30 – Wulmar Lisys Bisággio (MG)
31 – Maria Isabel Tongu (SP)
32- Ronaldo Armond (MG)
33 – Geraldo Jardim de Miranda (MG)
34 – Walter Pedro Brito (PA)
Concedidos os primeiros distintivos de Escoteiro Liz de Ouro desde sua criação, dentre os agraciados, Marco Aurélio Ferezini do Grupo Escoteiro Aimoré de Juiz de Fora.
Chefe padre João Fagundes Hauck assume o comissariado Nacional do ramo Escoteiro.
O efetivo escoteiro registrado de 1977 em MG foi de 2.259.
Presidente – Bent Ove Nielsen
Vice-Presidente – Coronel Washignton Dias Aragão
Comissário Regional – Marcial Muzzi
Diretor de Adestramento – Blair de Miranda Mendes
Diretor do Pessoal – José Luiz de Souza Araújo
Diretor Administrativo – Cláudio Augusto Espíndola
Relações Públicas – Maria da Conceição Mendes
Diretor de Finanças – Levi de Oliveira Alves
Foi criada a 1ª. edição do Elo Nacional, criado por iniciativa do chefe Hoff.
Chefe João Fagundes Hauck é designado o comissário Nacional para o ramo Escoteiros e chefe Darcy Evaristo Malta comissário Nacional de Condecorações e Recompensas.
Acontece em Pouso Alegre o XII Conselho Regional, entre os dias 17 e 18 de março de 1978.
Chefe padre João Fagundes Hauck assume a coordenadoria da Área Leste e Chefe Wulmar Lysis Bisággio assume o comissariado Nacional de Radioamadorismo, realizando com sucesso o XX JOTA – Jamboree on The Air com significativa participação no projeto Grupo Padrão 1978.
Chefe Wulmar Lysis Bisággio eleito presidente da Comissão Fiscal Nacional, acumulando a função de Comissário Nacional de Radioamadorismo.
Chefe Bent Ove Nielsen eleito Vice-Presidente do Conselho Nacional da UEB, acumulando a função de Presidente do Conselho Regional de Minas Gerais e com ele o Comissário Regional Cláudio Augusto Espíndola
Aconteceu em Angra dos Reis RJ, o VII Fórum Nacional de Jovens, com significativa participação de Seniores de Minas Gerais, Fórum este presidido pelo Sênior mineiro Ricardo Sales de Oliveira Barra. Dentre os importantes assuntos debatidos, a evasão de jovens e seus respectivos motivos, deu o tom de importantes discussões.
Presidente do Conselho Regional – Ronaldo Armond
Vice-Presidente do Conselho Regional – Irinée Pierre Bonnereau
Presidente – Antônio Barbosa de Souza
Vice-Presidente – Klauss Athaide
Comissário Regional – Blair de Miranda Mendes
Comissário Regional Adjunto – Vander Veloso Pires
Diretora Administrativa Adjunta – Ivone Gomes de Souza
Diretor Tesoureiro – João Batista Pereira
Coordenador do INFO-RMG – Edyr de Freitas
IV Indaba Nacional Escoteira de 18 a 20 de julho de 1980, no Seminário da Floresta em Juiz de Fora, em uma realização do 2º. Distrito Escoteiro de Juiz de Fora.
Acontece em Belo Horizonte o XIV Conselho Regional, entre os dias 28 e 30 de março de 1980, no Instituto de Ciências Contábeis, situado no Parque Municipal de Belo Horizonte.
Reúne-se em Belo Horizonte o CNR – Conselho Nacional de Representantes no dia 30 de abril em sua IV reunião ordinária, o IX Forum Nacional de Jovens e o V Seminário de Adestramento.
Em 1º. De maio, realizam-se os seguintes eventos em Belo Horizonte – III Seminário Nacional de Relações Públicas, III Seminário sobre Lojas Escoteiras no Brasil, XIII RENARC, III Reunião Trienal da CNOC, XXXII Reunião Ordinária do Conselho Nacional da UEB, Reunião Nacional do I Grupo de Gilwell e Projeto Grupo Padrão 1981.
O grupo Escoteiro Alvorada, em setembro de 1980, de Juiz de Fora, se torna um dos 5(cinco) grupos experimentais a criarem as primeiras tropas de escoteiras, implementando no ME a co-educação.
Acontece em Belo Horizonte, entre
os dias 1 e 5 de maio XXXI Reunião do Conselho Nacional e o 1º. Encontro
Nacional de Grupos Escoteiros Experimentais, no dia 02 de maio de 1981 e aos 25
de maio do mesmo ano, o 1º. Encontro Nacional de Dirigentes Distritais
Acontece em Belo Horizonte
o IX Forum Nacional de Jovens Líderes de 30 de abril a 01 de maio
VI Mutirão Pioneiro Nacional que aconteceu em
Juiz de Fora nos dias 15 a 18 de julho de 1982 sob o tema “Escotismo, uma
escola democrática”. Foi coordenado pelo mestre pioneiro chefe Juarez Polisseni
Braga.
Neste ano, partia da cidade de São João Del Rey, uma comitiva de ônibus rumo
ao Chile, na cidade de Santiago, para participar da Conferência Escoteira
Interamericana. Esta foi a maior comitiva destinada a um evento internacional
da época.
Padre João Fagundes Hauck,
coordenador da Área Leste, coordenou o IV Seminário Nacional de Desenvolvimento
Comunitário, no Seminário da Floresta em Juiz de Fora, com a participação de
escotistas de diversas partes do país.
Presidente do Conselho Regional – José Lopes Bragança
Vice-Presidente – Coronel Paulo Penido
Presidente da Executiva Regional – Coronel Washington Dias aragão
Vice-Presidente – Ronaldo Armond
Diretor Administrativo – Cláudio Augusto Espíndola
Diretor Financeiro – Cláudio Augusto Espíndola (Interino)
Comissário Regional – Carlos Roberto Roque
Foi um ano de profundos estudos na formação de adultos, criação de novos distritos e grupos escoteiros.
III ASNA – Aventura Sênior Nacional, desenvolvida nos dias 18 a 22 de julho de 1984, entre as cidades de Ouro Preto e Belo Horizonte, com visitas ao seminário do Caraça. Uma grande atividade ciclística ocorreu em paralelo, com a participação da Federação Mineira de
Ciclismo. Na oportunidade, aconteceu ainda, em conjunto, o II ENAGUIAS – Encontro Nacional de Guias. Local Fazenda Capanema.
Presidente do Conselho Regional – Wuppschlander Ataliba Lage
Vice-Presidente – Darcy Evaristo Malta
Presidente da Executiva Regional – Ronaldo Armond
Comissário Regional – Carlos Roberto Roque
Comissário Regional – Antônio Carlos de Oliveira Junior (Adjunto)
Diretor Financeiro – Cláudio Augusto Espíndola
Diretor Financeiro – Wilson Miconi (Adjunto)
Aos 02 de junho de 1985, após passar por uma grande reforma estrutural, foi inaugurada a sede do 2º. Distrito Escoteiro de Juiz de Fora, situado na Rua Mariano Procópio, 90 e em 28 de fevereiro de 1996 foi transferida para a administração Regional em razão da modificação dos estatutos da UEB, que previa a extinção dos distritos escoteiros. Em 24 de novembro de 2001, referido imóvel foi oficialmente doado à região escoteira de Minas Gerais, através do Prefeito Tarcísio Delgado. O presidente da UEB/MG na ocasião era Frederico Augusto Siqueira Neves.
Na data de 13 a 20 de julho de 1985, na cidade de Juiz de Fora, foi realizado o primeiro curso da Insígnia de Madeira do Ramo Sênior, dirigido pelo então chefe Padre João Fagundes Hauck
Chefe Darcy Evaristo Malta, assume o comissariado nacional para Condecorações e Recompensas.
Em reunião do Conselho Regional na cidade de Belo Horizonte, foram criados grupos de estudos para a elaboração do Regulamento Regional.
Escoteiro chefe Ruben Schuffert visita Sete Lagoas/MG para participar na Assembléia Regional, prestigiando o estado com sua visita.
Chefe Wuppschlander Ataliba Lage, assume o comissariado nacional para Condecorações e Recompensas.
Falece em Juiz de Fora, no dia 21 de novembro de 1986, o chefe Darcy Evaristo Malta.
Em homenagem aos acidentados do Acidente da Mantiqueira, no ano de 1938, que vitimou Caio Vianna Martins e outros, a Região Escoteira de Minas Gerais, condecorou a todos os vitimados, muitos Post Morten.
Na data de 22 de julho de 1989, realiza-se na cidade de Camboriú SC a reunião da CNOC – Comissão Nacional de Orientação e Coordenação, quando por intermédio do Comissário Regional de Minas, o chefe José Luiz Bones de Souza, apresentou uma proposta visando a simplificação, a economia e a padronização dos uniformes escoteiros. Esta proposta deu origem aos estudos de implantação do traje escoteiro no ano de 1991, com camisas azul mescla e calça blue jeans.
Em Belo Horizonte, nos dias 15 a 16 de julho de 1989, aconteceu o XII Mutirão Pioneiro Nacional tendo como organizadores do evento a chefe Salinda Maia e Salim Alves.
É realizado entre os dias 26 e 30 de julho de 1989, na cidade de Belo Horizonte, o primeiro curso da Insígnia de Madeira para Chefe de Grupo e Comissário Distrital, dirigido pelo chefe Elmer de Souza Pessoa
No dia 29 de maio, falece o chefe Padre João Fagundes Hauck, aos 86 anos em decorrência de falência múltipla dos órgãos. Nascido no dia 9 de julho de 1922, na cidade de Santos Dumont, chegou em Juiz de Fora trazido pela senhora Dona Antônia que o criou após a morte dos pais. Aos dez anos decidiu seguir a carreira religiosa. Em agosto de 1945, foi ordenado padre na Igreja da Glória em Juiz de Fora. Professor do seminário menor de Congonhas onde também foi diretor. Estudou em Roma nos anos 50 onde se tornou doutor. Com o título, tornou-se professor nas universidades Federais de Juiz de Fora, UFJF, PUC Rio e Minas e no seminário da Floresta onde residiu até o ano de 1969. Entrou para o Movimento Escoteiro através do Bispo Dom Lelis Lara, então reitor do Seminário da Floresta em Juiz de Fora, que fundou o Grupo Escoteiro São Geraldo, dentro do Seminário. Desde 1962, padre João já participava de acampamentos juntamente com o Grupo Escoteiro Alvorada, que funcionava nas dependências da Igreja da Glória, sede do seminário Redentorista
É publicado o livreto “Compreendendo os Fundamentos do Escotismo” por Ruben Schiffert, trabalho elaborado por uma seleta equipe, onde chefe Padre João Fagundes Hauck, comissário nacional de adestramento, fez parte da equipe.
Realiza-se em duas etapas, de 10 a 12 e 17 e 19 de agosto de 1990, na cidade de Contagem MG, o primeiro curso da insígnia de Madeira do para o ramo Pioneiro, dirigido pelo chefe Carlos Roberto Roque
Chefe Wuppschlander Ataliba Lage, assume o comissariado nacional para Condecorações e Recompensas.
O efetivo registrado em Minas no ano de 1990 era de 5.629 escoteiros.
03 de junho, os chefes João Fagundes Hauck e Wulmar Lisys Bisággio recebem o Tapir de Prata
Acontece em Belo Horizonte, o Encontro Nacional de Uniformes em fevereiro de 1990, com o objetivo de estudar a uniformização dos escoteiros do Brasil. A proposta apresentada na ocasião foi vetada pela CNOC. O traje escoteiro ficou definido, basicamente com camisa azul mescla e calça blue jeans. Este traje foi aprovado em data de 5 de outubro de 1991, com 80% dos votos favoráveis.
Presidente do Conselho Regional – Vander Veloso Pires
1o. Vice-Presidente – Sérgio Luiz de Carvalho
2o. Vice-Presidente – Marcial Muzzi
Diretor Presidente – Nilton de Souza Lopes
Vice Presidente – Pedro Carlos M. Janhsen
Diretor Administrativo – Adilson Dutra
Diretor Financeiro – Cássio Antônio Torres
Diretor de Educação – Bernardo Caldeira Brant
Diretora de Operações – Salinda de Souza Santos Maia
Diretor de Operações – Alexandre Magno Xavier (adjunto)
Diretora de Comunicação – Rozangela V. P. Souza
Comissário Regional – Bernardo Caldeira Brant
Comissário Regional – Salinda de Souza Santos Maia (Adjunta)
Assessoria Jurídica – Mercedes de Souza Santos Maia
Lucas Eduardo de Oliveira
Acontece no mês de junho de 1991, a Pré-Vigília Nacional Pioneira, XI Indaba Nacional em Belo Horizonte, de 26 a 28 de julho e Ajuri Nacional da Área Leste em Belo Horizonte 27 a 31 de julho.
Chefe José Gabriel Costa de Paula, assume o comissariado nacional para Condecorações e Recompensas
Acontecia o XVII Jamboree Mundial Escoteiro na Coreia do Sul. De 8 a 16 de agosto de 1991. A maior delegação brasileira em um Jamboree Mundial, até a presente data. Foi nesta oportunidade que muitos mineiros estiveram presentes, dentre eles o chefe Ignácio Vilomar Castañón de Mattos.
Aos 5 de outubro de 1991, entra em vigor a utilização do novo Traje Escoteiro, em nível nacional, que permitia o uso do brim jeans.
Chefe João Fagundes Hauck assume a direção Nacional da União dos Escoteiros do Brasil, tornando-se o Escoteiro Chefe.
Chefe Wulmar Lysis Bisággio assume o comissariado Nacional de Radioamadorismo e o Chefe Ignácio Vilomar Castañón de Mattos assume o comissariado Nacional de Antigos Escoteiros.
Juiz de Fora foi a sede do XV Mutirão Pioneiro Nacional, organizado pelo chefe Juarez Polisseni Braga, mestre Pioneiro.
É fundado em Minas Gerais, o primeiro grupo escoteiro modalidade do Mar, o 101º. Almirante Sodré em Belo Horizonte.
Realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais a XLIV reunião do Conselho Nacional de 23 a 25 do mês de abril e XXXV Reunião do Conselho de Representantes, além do X Encontro Nacional da Equipe de Adestramento e Reunião do I Grupo de Gilwell.
Com a aprovação dos novos estatutos da UEB, foi extinto o Conselho Nacional sendo substituído por uma Assembleia Nacional e a consequente extinção do nível distrital
Realizado em Juiz de Fora o XXV Curso Nacional para Adestradores de Nível 1. Reunião Trienal da CNOC em Belo Horizonte 23 de abril.
Presidente da Assembléia – Wuppschlander Ataliba Lage
Vice-Presidente – João Fagundes Hauck
Diretor Presidente – Wulmar Lisys Bisággio(In Memoriam) – Anderson Barreto de Mendonça
Diretor Vice-Presidente – Ignácio Vilomar Castañón de Mattos
Diretora Administrativa – Cláudia Cristina Bastos
Diretor de Educação – Roberto Pereira Santos
Diretor Financeiro – Alciones Amaral
Diretor Regional – Ronaldo Armond
Em 10 de dezembro de 1994, realiza-se em Juiz de Fora uma reunião conjunta entre diretoria Regional e residentes Nacionais no estado, para regulamentação dos Distritos Escoteiros. A denominação dos distritos passou, desde então a ser Setor, onde 8 unidades estiveram disponíveis até a nova formulação. Eram..: Setor Juiz de Fora; Setor Belo Horizonte; Setor Ipatinga; Setor Montes Claros; Setor Uberaba; Setor São Lourenço; Setor São Sebastião do Paraíso e Setor Lavras.
Nos dias 22 e 23 de abril de 1994, na cidade de São Vicente, São Paulo, realiza-se a primeira Assembleia Nacional nos novos moldes estatutários, onde cada assembleia, em todos os níveis, passa a eleger seus presidentes a cada reunião ordinária, deixando de existir a figura do presidente fixo de assembleia.
Com a introdução das novas normas administrativas, oriundas da reforma do estatuto da UEB, em âmbito nacional, 1994 foi o ano em que se iniciou uma nova forma de gestão. As Comissões Executivas Regionais cederam espaços para as Diretorias Regionais.
Com isto, assume a primeira diretoria regional de Minas Gerais, o chefe DCIM Wulmar Lysis Bisággio, que veio a falecer neste mesmo ano, em 18 de dezembro de 1994, sendo substituído interinamente pelo chefe Anderson Barreto de Mendonça, e seu vice-presidente, Ignácio Vilomar Castañón de Mattos.
1994 foi o marco da I Assembléia Regional, de acordo com a nova reforma estatutária da União dos Escoteiros do Brasil.
Nova Logo da UEB
Diretor Presidente – Anderson Barreto de Mendonça
No dia 21 de abril de 1996, é inaugurada a Praça Escoteira, chefe Darcy Malta em Juiz de Fora, localizada na então Av. Independência com Av. Brasil, bem ao lado da ponte Carlos Otto, uma homenagem dos órgãos públicos.
Fundada em Juiz de Fora a Associação chefe Wulmar Bisággio em 23 08 1996 e encerrada em 10 12 2021 com cnpj 01.389.396/0001-73 – Tinha indicativo radioamador, concedido pela Anatel, PY4CWB. A iniciativa foi do chefe Frederico Augusto Siqueira Neves.
Eleita nova diretoria
Presidente – Roberto Pereira dos Santos
Vice-Presidente – Vander Veloso Pires
Diretores Regionais – Bruno Simão Médici
– Rolf Pery Curt Benda
– Sérgio Luiz de Carvalho
No mes de setembro de 1997, aconteceu na cidade de Belo Horizonte a Assembléia Regional, ocasião em que foram eleitos os diretores que, em 1o. de Janeiro de 1998 tomaram posse.
Com base na resolução 10-98 da Diretoria Nacional, Minas Gerais reconhece as primeiras seções autônomas. Com registros de números 39, 40 e 41-98 do mês de junho de 1998, ficaram autorizadas a Alcateia Autônoma mista Montanhês I, Tropa Escoteira Mista Autônoma Montanhês I e Tropa Sênior Autônoma Montanhês, grupo de numeral 011 em Juiz de Fora.
O efetivo mineiro era de 4821 membros com 76 grupos registrados.
Presidente – Frederico Augusto Siqueira Neves
Vice-Presidente – Geraldo Magela Esteves de Oliveira
Diretores Regionais –
Rolf Pery Curt Benda
Luiz Gomes Mendes
Haroldo Garcia de Moraes
Uma avaliação completa sobre as diretrizes regionais de recurso adulto foi realizada para adequar a formação de voluntários adultos.
Por iniciativa do deputado estadual mineiro Dalmo Ribeiro da Silva, a Assembléia Legislativa de MG aprovou o Decreto Lei de número 13690-2000, sancionada no dia 28 de julho de 2000, pelo então governador Itamar Cautiero Franco, criando o programa de incentivo à instrução e educação escoteira, projeto denominado “PROJETO ESCOTISMO NA ESCOLA” nas escolas públicas de Minas Gerais. O projeto deverá ser implantado nas escolas públicas estaduais, a critério do corpo docente de cada unidade. O responsável pela iniciativa, junto à região de Minas, era o chefe Ignácio Castañón.
Aconteceu em Juiz de Fora a VII Assembléia Regional da região escoteira de Minas Gerais, no salão de conferências do SESC MG, sob a presidência do chefe Ignácio Castañón. Presidente Regional Frederico Augusto Siqueira Neves
Minas Gerais realiza o Seminário sobre o Programa de Jovens nas Regiões, com a participação de 140 escotistas, com vistas à implantação do Programa de Jovens.
Ainda no ano de 2001, , no dia 2 de junho, foi realizado o II Seminário Nacional de Radioescotismo, com a criação do Sub-Comissão de Radioescotismo, composta de 1 membro de cada região, que elegerão seu presidente. Na oportunidade, aconteceu a premiação do 43º. Jamboree no Ar, premiando grupos escoteiros e radioamadores vencedores do concurso.
O atual governador de Minas Gerais e ex-presidente da república, Itamar Augusto Cautiero Franco, ex escoteiro do grupo 002 MG Cauiás de Juiz de Fora, tendo ingressado no dia 28 de agosto de 1942, onde foi monitor da patrulha Leão em 1º. De junho de 1943, em visita à sede nacional dos Escoteiros do Brasil, em Curitiba, deixa a impressão de suas mãos na calçada da fama, depois de assinar o livro de Visitas e falar de sua experiência como escoteiro, reconhecendo a profunda influência do Escotismo em sua formação.
Presidente – Carlos Henrique Pinto Campos
Diretores Regionais
Darci Santos de Paula
Hellen Rose Panizzi de Souza
Luiz André de Sá
Paulo César Lázaro
IX Assembleia Escoteira Nacional – 8º. Congresso Escoteiro e 7o. Fórum Nacional de Jovens Líderes, de 14 a 17 de novembro de 2002 em Juiz de Fora.
Em março de 2003, por problemas financeiros, são encerradas as atividades regionais no escritório de Belo Horizonte, ficando a administração geral, transferida e ativa na cidade de Juiz de Fora.
Diretor Presidente – Adolfo Coimbra Alves
Diretor Vice-Presidente – José Roberto Tagliati
Diretores Regionais – Luiz Gomes Mendes
Rolf Pery Curt Benda
Eraldo Danelon Ribeiro Junior
Diretor Presidente – Adolfo Coimbra Alves
Diretor Vice-Presidente – José Roberto Tagliati
Diretores Regionai – Luiz Gomes Mendes
Rolf Pery Curt Benda
Eraldo Danelon Ribeiro Junior
Acontece na cidade de Bom Despacho, a XII Assembléia Regional, entre os dias 17 e 18 de setembro de 2005, onde se realizou a tradicional reunião do I Grupo de Gilwell. (Foto abaixo)
A diretoria regional apresenta em seu relatório anual, a ampliação do número de distritos regionais, passando dos 5(cinco) em 2004 para 11(onze) em 2005. Segundo o presidente, a reestruturação regional foi um passo importante para o surgimento de novas lideranças com reflexos positivos no desenvolvimento dos jovens.
A lista completa dos distritos atuais..:
Vale do Aço
Zona da Mata
Sul de Minas
Estrada Real
Norte de Minas
Lobo Guará
Centro Oeste
Zona da Mata Leste
Triângulo
Rio Grande
Metropolitano
Diretor Presidente – Adolfo Coimbra Alves
Diretor Vice-Presidente – José Roberto Tagliati
Diretores Regionai – Luiz Gomes Mendes
Rolf Pery Curt Benda
Eraldo Danelon Ribeiro Junior
A Câmara Municipal de Juiz de Fora, através de seu vereador Figueirôa, institui o Dia Municipal do Escoteiro, a ser comemorado sempre no dia 23 de abril de cada ano. O projeto no. 070 deu origem a Lei já sancionada de número 11.360 de 17 de janeiro de 2007.
29 de maio de 2009 o escotismo Nacional, Juizforano e Mineiro perdem um grande valor com o falecimento do Padre João Fagundes Hauck.
Minas Gerais realiza o XXIV Mutirão Pioneiro Nacional, realizado entre os dias 21 e 26 de julho de 2009, com a participação de 238 associados de 14 regiões escoteiras.
Na oportunidade, os pioneiros se dedicaram à revitalização do túmulo de Caio Vianna Martins em Belo Horizonte e da praça do Escoteiro dentre outras iniciativas.
Realizada nos dias 26 e 27 de junho de 2010, 1º. Pré Vigília Regional Pioneira e em 19 de junho de 2010 realizou-se o 1º.
Tribais – Integração Regional Sênior em MG.
Acontece entre os dias 1 e 2 de setembro de 2012, a 1ª. Aventura Sênior Regional na cidade de Alto Caparaó(MG).
Ainda em 1 de setembro de 2012, acontece em Juiz de Fora, o 1º. ENCOBRAS, destinado a atividade de colecionismo.
VI Indaba Nacional, realizada em Juiz de Fora, nos dias 1 e 2 de setembro
Neste Ano, aconteceram diversas solenidades na cidade de Rio Novo, envolvendo a Prefeitura e toda a comunidade para celebrar o grande feito mineiro.
Em 23 de dezembro de 2024, o Escotismo em Minas Gerais completa 110 anos de fundação.
A partir de publicação no “Diário Mercantil” de Juiz de Fora, em 24 de julho de 1969, o emérito jornalista e historiador Paulino de Oliveira, divulga sua crônica histórica denominada “Escotismo em Rio Novo“, material este enviado ao então chefe Darcy Evaristo Malta. O chefe Darcy Malta relata que, ao receber todo este material, juntamente com um exemplar da revista “Anuario d’A Gazeta“, editada na cidade de Rio Novo em dezembro de 1951, condensando fatos de destaque daquela cidade, inclusive a fundação do Escotismo local em 1914, percebeu a importância do documento, passando a estudá-lo para iniciar seu relato.
No dia 23 de dezembro de 1914, foi instalado na cidade de Rio Novo MG, o primeiro grupo Escoteiro de Minas Gerais, denominado “Grêmio dos Bandeirantes Mineiros”, sob a influência do professor Olympio de Araújo, que dera andamento a um amplo trabalho de divulgação sobre a criação do Escotismo por Baden-Powell, através de jornais destaque de Juiz de Fora, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Os jornais foram, “Jornal do Comércio”, “Diário Mercantil”, “O Jornal”, “O Diário do Povo”, todos de Juiz de Fora. “Diário de Minas” de Belo Horizonte e “”O Paíz” do Rio de Janeiro. O professor Olympio era diretor do grupo escolar de Rio Novo, que hoje tem o seu nome, escritor, e poeta, membro fundador da Academia Mineira de Letras, conferencista, jornalista, major da Guarda Nacional, membro de destaque da sociedade de sua terra, tendo sido deputado estadual.
Através de uma extensa rede de correspondentes intelectuais da época, trocavam informações , divulgando sobre o movimento de estímulo nacional em favor do Escotismo. Em fins de 1913, o professor Olympio, recebeu de compatriotas residentes em Paris, a motivação entusiasmada para difundir no Brasil e em todo seu território, as manifestações de grande entusiasmo para com este maravilhoso movimento juvenil, criado na Inglaterra em 1907. Na ocasião, foi criado um sugestivo prospecto, lindamente ilustrado, contendo um resumo histórico da instituição, seus nobres e elevados fins, juntamente com o código dos “Boys-Scouts” e seu juramento, bem como um apelo a todos os brasileiros para que se apressassem em fundar grêmios “Scouts” em nossa pátria. O primeiro material recebido veio das mãos de Dona Jerônima Mesquita, de tradicional família brasileira, filha da Baronesa de Bonfim, que na época se encontrava em Paris. Dona Jerônima em maio de 1915, já no Brasil, foi uma das fundadoras do Bandeirantismo no Brasil, junto com Lady Mackenzie. Dona Jerônima era portadora do Tapir de Prata, outorgado pela UEB em 1960.
Era o momento de definir quem conduziria o grupo de jovens, dando-lhes toda instrução necessária. Daí, foi escolhido o Tenente Alípio Dias, comandante do Tiro de Guerra 109, onde se davam as reuniões. Este foi o primeiro “Chefe de Grupo” em Minas Gerais que, para a confecção dos uniformes escoteiros, envolveu sua esposa a Sra. Alice Vasconcelo Dias, costurando os primeiros chapéus em pano caqui, em sua máquina de costura.
Assim, após longos meses de trabalho árduo, traduzindo regras e instruções, confeccionando uniformes, chapéus e preparando todos os detalhes, finalmente se instalou em 23 de dezembro de 1914, o primeiro grupo escoteiro de Minas Gerais. A sociedade Rionovense pode participar de uma cerimônia inesquecível em que jovens mostrava seu garbo e orgulho.
Mas veio o declínio. Professor Olympio em manifesto publicou no “Diário Mercantil”, edição de 05 de agosto de 1916, que referido declínio teria se dado em razão das dificuldades em obter material informativo para programação de um Projeto Educativo.
Mesmo encerrado o movimento em Rio Novo, professor Olympio continuo seu trabalho de divulgação nos órgãos de imprensa, com tradução de alguns artigos dos livros de Baden-Powell.
XX Assembleia Nacional Escoteira e 21º. Congresso Nacional Escoteiro em Belo Horizonte de 1 a 4 de maio. Acontece na cidade de Rio
Novo MG, a comemoração do centenário do Escotismo em Minas Gerais. Representação de diversos Grupos Escoteiros presentes ao evento.
Fundado em Juiz de Fora, no dia 20 de junho de 1915, o “Grêmio dos Bandeirantes de Juiz de Fora” e sua sede inicial era no Tiro de Guerra 17, localizado na Rua Santo Antônio.
No dia 17 de dezembro de 2015, por unanimidade, vereadores da Câmara
Legislativa de Juiz de Fora, concederam ao Distrito Escoteiro Zona da Mata em de Juiz de Fora
o título de Entidade Benemérita de Juiz de Fora, por seus feitos em pról da
juventude na cidade. Na oportunidade, cada um dos 11(onze) grupos da cidade
receberam uma Moção de Aplauso pela atuação coadjuvante com o Distrito.
No dia 7 de outubro de 2017, na sede do Distrito Escoteiro Zona da Mata em Juiz de Fora, foi lançado pelos Correios em parceria com
os Escoteiros, o selo comemorativo dos 60 anos do JOTA – Jamboree no Ar, uma iniciativa do chefe Ignácio Vilomar Castañón de Mattos,radioamador PY4WQN.
Neste ano, realiza-se a Assembléia Regional na cidade de Itabira.
Diretor Presidente – André Luiz Corrêa Gomes
Realizada entre os dias 3 e 4 de março na cidade de Uberaba MG, a XXVI Assembléia Regional MG, na Escola Municipal Geraldo Magalhães
Diretor Presidente – Marcos Magno Gomide Vieira
Realizada entre os dias 23 e 24 de fevereiro na cidade de Viçosa MG, a XXVII Assembléia Regional MG, no campus da Universidade Federal
Criado o Projeto Retorno Seguro
Em 14 de dezembro de 2019, é
reformado o Memorial Caio Vianna Martins, no distrito de Parada Araújo da cidade
de Antônio Carlos/MG. Presentes no evento de 82 anos do acidente, grupos
escoteiros de diversas localidades do país para rememorar os feitos do
escoteiro padrão. Presentes à cerimônia, familiares de Caio Martins, o prefeito de Antônio Carlos, secretários e
Vereadores além do representante da ONU – Aunip, que conferiu uma medalha de
reconhecimento aos feitos de Caio Martins, para a família remanescente do jovem Caio. Um certificado de participação foi
entregue a todos os presentes. Nesta
mesma data, a prefeitura da cidade de Antônio Carlos cria um Projeto de Lei de
número 2112/2019, criando no âmbito municipal, o dia cultural de Caio Vianna Martins.
Iniciativa do Sr. Vereador Altair Francisco Loschi, vizinho do local onde se
instala o Memorial. Além do restauro completo do Memorial, também foram
restaurados o hino a Caio, a partitura e demais componentes daquela canção e a
criação de um site de internet www.caioviannamartins.com.br.
Diretor Presidente – Marcos Magno Gomide Vieira
No auge da pandemia COVID-19, fazia-se necessária a tomada de decisões importantes que permitiram a realização da XXVIII Assembléia Regional, desta feita, de forma On-Line, através da plataforma ZOOM e compartilhada pelo Facebook, estando fundamentada pela Lei no. 14.010 de 10 junho de 2020. A participação foi significativa e serviu para incentivar a realização de outros eventos não presenciais naquele período de crise sanitária.
Diretor Presidente – Marcos Magno Gomide Vieira
Após um longo período de suspensão das atividades escoteiras em Minas Gerais, assim como em todo o Brasil, decretos governamentais foram editados, estabelecendo medidas com recomendações da Organização Mundial de Saúde, no intuito de reduzir a amplitude da disseminação da COVID-19. Com isto, a região escoteira pôs em marcha o “Projeto Retorno Seguro – nossos novos horizontes“.
Efetivo oficial Inclusões Renovações Isentos Total
823 3.724 410 4.547
Diretor Presidente – André Luiz Botrel Ferreira
Vice-Presidente – Rodrigo Fernando Bianchi
Métodos Educativos – Débora Saraiva Guimarães Rocha
Relações Institucionais – Tatiane Oliveira Coeli
Gestão Institucional – Davidson Campos Soares Barbosa
Realizou-se na cidade de Bom Despacho MG, a XXX Assembléia Regional, nos dias 12 e 13 de março, primeira atividade presencial após a pandemia, onde aconteceu a eleição da nova diretoria regional para o mandato de 2022 a 2024. Venceu a chapa “De mãos dadas” tendo sido eleito o Dr. André Luiz Botrel Ferreira para o cargo de Diretor Presidente. Foi nesta Assembléia, pela primeira vez na história que a presença feminina se impõe, surgindo para presidir a Assembléia Regional, na figura da senhora Ana Laura Mendonça Fonseca.
Lançado o projeto “Sementes Escoteiras” com o objetivo de reconhecer as UEL grupos que se empenharam em manter ativas as atividades escoteiras ativas em todos os níveis.
Como uma das primeiras iniciativas, a diretoria regional lançou o EITA – Encontro Institucional e Treinamento de Adultos, que foi realizado entre os dias 27 a 29 de maio de 2022, na cidade de Betim, onde adultos voluntários se reúnem para novos aprendizados e atualizações.
Diretor Presidente – André Luiz Botrel Ferreira
Vice-Presidente – Rodrigo Fernando Bianchi
Métodos Educativos – Débora Saraiva Guimarães Rocha
Relações Institucionais – Tatiane Oliveira Coeli
Gestão Institucional – Davidson Campos Soares Barbosa
Foi realizada na cidade de Poços de Caldas a XXX Assembléia Regional.
No dia 23 de julho de 2023, uma grande solenidade comemorativa do nascimento de Caio Vianna Martins, se fez realizar na cidade de Juiz de Fora, no Parque Halfeld, onde está instalada, desde 1944, a estátua do jovem. Na oportunidade, grupos escoteiros convidados de todo o Brasil, colocaram um grande ramalhete de flores no local. Em seguida, na sede da Academia de Comércio, instalações do grupo Escoteiro Liz do Amanhã, aconteceu uma sessão solene, onde foram agraciados pela AUNIPI – representante da ONU na América do Sul, com a medalha Caio Vianna Martins, diversas personalidades envolvidas na manutenção dos feitos do escoteiro padrão. Foi criado um selo especial, cujo modelo segue abaixo.
Diretor Presidente – André Luiz Botrel Ferreira
Vice-Presidente – Rodrigo Fernando Bianchi
Métodos Educativos – Débora Saraiva Guimarães Rocha
Relações Institucionais – Tatiane Oliveira Coeli
Gestão Institucional – Davidson Campos Soares Barbosa
Em 23 de dezembro de 2024, o Escotismo em Minas Gerais completa 110 anos de fundação.
A partir de publicação no “Diário Mercantil” de Juiz de Fora, em 24 de julho de 1969, o emérito jornalista e historiador Paulino de Oliveira, divulga sua crônica histórica denominada “Escotismo em Rio Novo“, material este enviado ao então chefe Darcy Evaristo Malta. O chefe Darcy Malta relata que, ao receber todo este material, juntamente com um exemplar da revista “Anuario d’A Gazeta“, editada na cidade de Rio Novo em dezembro de 1951, condensando fatos de destaque daquela cidade, inclusive a fundação do Escotismo local em 1914, percebeu a importância do documento, passando a estudá-lo para iniciar seu relato.
No dia 23 de dezembro de 1914, foi instalado na cidade de Rio Novo MG, o primeiro grupo Escoteiro de Minas Gerais, denominado “Grêmio dos Bandeirantes Mineiros”, sob a influência do professor Olympio de Araújo, que dera andamento a um amplo trabalho de divulgação sobre a criação do Escotismo por Baden-Powell, através de jornais destaque de Juiz de Fora, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Os jornais foram, “Jornal do Comércio”, “Diário Mercantil”, “O Jornal”, “O Diário do Povo”, todos de Juiz de Fora. “Diário de Minas” de Belo Horizonte e “”O Paíz” do Rio de Janeiro. O professor Olympio era diretor do grupo escolar de Rio Novo, que hoje tem o seu nome, escritor, e poeta, membro fundador da Academia Mineira de Letras, conferencista, jornalista, major da Guarda Nacional, membro de destaque da sociedade de sua terra, tendo sido deputado estadual.
Através de uma extensa rede de correspondentes intelectuais da época, trocavam informações , divulgando sobre o movimento de estímulo nacional em favor do Escotismo. Em fins de 1913, o professor Olympio, recebeu de compatriotas residentes em Paris, a motivação entusiasmada para difundir no Brasil e em todo seu território, as manifestações de grande entusiasmo para com este maravilhoso movimento juvenil, criado na Inglaterra em 1907. Na ocasião, foi criado um sugestivo prospecto, lindamente ilustrado, contendo um resumo histórico da instituição, seus nobres e elevados fins, juntamente com o código dos “Boys-Scouts” e seu juramento, bem como um apelo a todos os brasileiros para que se apressassem em fundar grêmios “Scouts” em nossa pátria. O primeiro material recebido veio das mãos de Dona Jerônima Mesquita, de tradicional família brasileira, filha da Baronesa de Bonfim, que na época se encontrava em Paris. Dona Jerônima em maio de 1915, já no Brasil, foi uma das fundadoras do Bandeirantismo no Brasil, junto com Lady Mackenzie. Dona Jerônima era portadora do Tapir de Prata, outorgado pela UEB em 1960.
Era o momento de definir quem conduziria o grupo de jovens, dando-lhes toda instrução necessária. Daí, foi escolhido o Tenente Alípio Dias, comandante do Tiro de Guerra 109, onde se davam as reuniões. Este foi o primeiro “Chefe de Grupo” em Minas Gerais que, para a confecção dos uniformes escoteiros, envolveu sua esposa a Sra. Alice Vasconcelos Dias, costurando os primeiros chapéus em pano caqui, em sua máquina de costura.
Assim, após longos meses de trabalho árduo, traduzindo regras e instruções, confeccionando uniformes, chapéus e preparando todos os detalhes, finalmente se instalou em 23 de dezembro de 1914, o primeiro grupo escoteiro de Minas Gerais. A sociedade Rionovense pode participar de uma cerimônia inesquecível em que jovens mostrava seu garbo e orgulho.
Mas veio o declínio. Professor Olympio em manifesto publicou no “Diário Mercantil”, edição de 05 de agosto de 1916, que referido declínio teria se dado em razão das dificuldades em obter material informativo para programação de um Projeto Educativo.
Mesmo encerrado o movimento em Rio Novo, professor Olympio continuou seu trabalho de divulgação nos órgãos de imprensa, com tradução de alguns artigos dos livros de Baden-Powell.
Realizada na cidade de Governador Valadares a XXXII Assembléia Regional, nos dias 9 e 10 de março de 2024, com a presidência do chefe Geovani do 011GE Montanhês.
1924, ano em que era fundada a U.E.B – União dos Escoteiros do Brasil
O tema “+100 anos de aventuras” encapsula a jornada de 100 anos da União dos Escoteiros do Brasil, mas com uma visão sólida voltada para o futuro. Ao comemorarmos nosso centenário, estamos focados no que está por vir, na construção de nossas novas aventuras. Este momento não se trata apenas de celebrar o passado, mas de reforçar nosso propósito de colaborar de forma ativa com a educação de jovens para enfrentar os desafios dos próximos 100 anos.
Ao celebrarmos 100 anos de história da União dos Escoteiros do Brasil, é fundamental destacar a notável relevância e o impacto positivo que o Movimento Escoteiro teve na vida de milhares de pessoas. Neste século de atividades, servimos como um farol de oportunidades, impactando gerações de cidadãos responsáveis e engajados. O escotismo tem oferecido à juventude um ambiente único para desenvolver competências, tais como liderança e trabalho em equipe, preparando-os para diversos desafios. O centenário da União dos Escoteiros do Brasil é marcado por histórias individuais e coletivas de transformação, e essa tradição inspiradora é o nosso legado, que continuaremos a perpetuar nos próximos 100 anos.
Logos da UEB ao longo do tempo =>
Somos uma instituição em constante evolução, adaptando-nos às mudanças na sociedade, buscando manter nossa relevância contínua para o futuro. Reforçamos nossa missão prioritária de contribuir para a educação de crianças, adolescentes e jovens, mediante um sistema de valores, baseado na Promessa e Lei Escoteiras, para que participem na construção de um mundo melhor, no qual se desenvolvam plenamente e desempenhem um papel construtivo na sociedade. Este tema reflete nosso compromisso com nossos valores, celebra nossa história, senso de pertencimento e nos recorda que o escotismo é mais do que um título – é um conjunto de experiências que impacta vidas e olha com esperança para o amanhã.
Além disso, como uma instituição voltada para o futuro, estamos comprometidos em atualizar permanentemente nosso Programa Educativo para se adequar a uma sociedade em constante transformação e relevante aos nossos jovens. Trabalhamos diariamente, através de uma série de ações, para tornar o escotismo acessível a um número cada vez maior de pessoas, demonstrando nosso compromisso com a segurança dos nossos espaços, diversidade, inclusão e impacto social. Reforçamos nossa imagem como uma instituição que se preocupa com as mudanças sociais e está empenhada em continuar impactando positivamente indivíduos e comunidades.
+100 anos de aventuras, nosso tema é enriquecido por cores vibrantes que simbolizam a vitalidade das infâncias e juventudes. Destacando nosso centenário, utilizamos silhuetas que representam distintas décadas, honrando as pessoas que fizeram parte de cada uma delas. Este tema não apenas celebra nosso passado, mas também inspira a união entre gerações e impulsiona a busca incessante por novas e emocionantes aventuras.
Convidamos a todos que foram ou são parte dos Escoteiros do Brasil a celebrar a nossa história e apontar para o futuro, comunicando a ideia de nosso legado duradouro e o compromisso com o próximo século em uma festividade feliz e inclusiva.
Com a realização da XXX Assembléia Nacional e XXIX Congresso Nacional, na cidade de Recife/PE, foi oficialmente comemorado o centenário de criação da UEB, onde o presidente Ivan Nascimento fez as honras casa. Na oportunidade, foi lançado o livro de autoria de Antonio Boulanger Uchoa Ribeiro, “100 Anos da UEB”, que destaca as ações dos cem anos de trabalhos. Uma grande representação do estado de Minas esteve presente, prestigiando o evento.
O Congresso Nacional em sua reunião, aprovou a criação de um novo ramo abrangendo a faixa etária de 5 a 6,5 anos de idade, que será denominado “Filhotes”. Uma vez regulamentado entrará em vigor em todas as Unidades Locais.
20 de Junho de 2025, será a data em que se comemorará os 110 anos do Escotismo em Juiz de Fora